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“Ficamos agradavelmente surpresos com a grande participação de toda a cadeia produtiva global no SIAVS 2024. Criamos um novo patamar para a conferência, com a participação de organizações do setor não só do Brasil, mas de diversas partes do planeta”, disse o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, sobre a Feira Internacional de Proteína Animal, realizada em São Paulo, esta semana. Participaram do evento representantes de 60 países, com destaque para América Latina, Europa e Ásia.
A participação total foi de 317 atores, entre empresas genéticas, ferramentas, equipamentos, laboratórios, soluções técnicas e outros fornecedores da cadeia produtiva, além de mais de 100 produtos da indústria de proteína animal, de 90 empresas que produzem, processam e exportam proteína .
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“Proporcionamos riqueza, trabalho e dinheiro e fortalecemos o desenvolvimento de áreas que hoje são referências pela força dessa cadeia produtiva”, disse Santin.
Além das discussões internacionais, dois anúncios durante a exposição mostram a importância do setor de aves e suínos para o país. Na cerimônia de abertura, Santin anunciou o recorde de mais de 120 mil toneladas de carne suína brasileira exportadas apenas no mês de julho.
No dia seguinte vieram os dados da avicultura: foram exportadas 463,6 mil toneladas de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados), em julho, 7,3% acima do total enviado no mesmo período do ano passado.
Juntos, esses setores são responsáveis por um valor de produção anual superior a R350 bilhões, além de criarem mais de 10 milhões de empregos, direta e indiretamente. Nos últimos 30 anos, a cadeia também gerou R$ 1,5 trilhão em receitas tributárias provenientes de importações.
De olho nos asiáticos
A China é hoje o principal destino da carne suína brasileira, representando cerca de 33% das exportações em 2023, com 388 mil toneladas. Embora a participação da China tenha diminuído ligeiramente em termos percentuais, outros mercados como as Filipinas e Hong Kong compensaram.
As exportações para as Filipinas aumentaram mais de 40 mil toneladas, chegando a 119 mil toneladas. Hong Kong recebeu 68 mil toneladas de carne suína brasileira, representando 9% do total das exportações de outros países, com um crescimento de 21% em relação ao ano anterior. . A bolsa deverá reduzir os riscos associados à dependência do mercado único e explorar novas oportunidades de crescimento na Ásia.
Adicione um pouco de carne à fatia
Além da colaboração da ABPA com a Associação Brasileira de Pesca (Peixe BR), o evento atraiu a indústria da carne bovina. Com apoio da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), estiveram presentes 12 das maiores empresas exportadoras desta região do país, incluindo as multinacionais JBS Friboi e Marfrig.
Além disso, a Abiec organizou um site conjunto para exportadores, com nomes como Cooperfrigu, Frigol, Astra, Iguatemi, Naturafrig, Frigosul, Zanchetta, Agra e Barra Mansa.
A próxima edição do SIAVS já tem data marcada, marcada de 4 a 6 de agosto de 2026, também no Bairro Anhembi, capital paulista.
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