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Na madrugada deste sábado (17), o Brasil perdeu um dos maiores ícones da televisão, Sílvio Santos. Aos 93 anos, o orador morreu de broncopneumonia, deixando um grupo de torcedores e espectadores órfãos diante de sua misteriosa presença na tarde de domingo. Sua morte foi anunciada oficialmente pelo SBT, emissora que ele fundou e que leva sua marca registrada.
À tarde, a emissora publicou uma carta assinada pela família Abravanel, na qual as filhas de Silvio, Patrícia, Rebeca, Silvia, Renata, Cinthia e Daniela, além de sua esposa, Iris Abravanel, manifestaram o que viram e revelaram seu último desejo. sucessor. Segundo a carta, Silvio solicitou que, após sua morte, fosse levado diretamente ao cemitério, onde seria realizada uma cerimônia judaica íntima. Ele expressou o desejo de que sua morte não fosse mal utilizada ou se tornasse um espetáculo.
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“Ele adorava ser celebrado durante sua vida e gostaria de ser lembrado pela alegria que teve”, escreveu sua família. O texto enfatiza que, de acordo com esse pedido, não haverá ressurreição ou sepultamento aberto ao público, ao contrário do que costuma acontecer com outros funcionários públicos.
A família também pediu a todos que relembrem as coisas boas que Silvio Santos deixou, destacando seu amor pelo Brasil e pelo Brasil. “Ele ficou muito feliz com tudo que fez. E sempre fez tudo do fundo do coração”, destacando as filhas.
Silvio Santos será sepultado no cemitério particular israelense no Butantã, em São Paulo, em cerimônia limitada aos seus familiares imediatos. Esse ato intimista, longe dos holofotes, reflete o desejo do empresário e vendedor de ser lembrado pela alegria e entusiasmo que transmitiu ao longo de sua carreira – como dizia a música tema de seu programa dominical: “Não se pode tirar nada do mundo. Vamos sorrir e cantar!”
Confira a carta completa da família de Silvio Santos:
Membros do meu público, colegas de longa data, o que posso dizer neste momento? Acreditamos que muitos de vocês têm a mesma saudade que sentimos hoje.
Queremos contar-lhes que muitas vezes, ao longo de sua vida, quando nosso pai era criança, ele manifestou o desejo de sua partida. Ele pediu que assim que ele partisse, o levaríamos ao cemitério e faríamos uma cerimônia judaica. Ele nos pediu para não examinarmos seu versículo. Ele adorava ser celebrado em vida e adoraria ser lembrado pela alegria que viveu.
Ele nos pediu para respeitar seus desejos. E nós iremos.
Por esse motivo, pedimos a sua compreensão. Lembrando todas as coisas boas que ele fez e a alegria que nos trouxe ao longo dos anos. Ele ficou muito feliz com tudo que fez. E ele sempre fez tudo do fundo do coração. Ele amava o Brasil e o povo brasileiro.
Com amor e respeito a todos vocês,
A família de Abramanel”
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