No Clássico de Avellaneda, da 12ª rodada do Campeonato Argentino, Racing e Independiente empataram em 0 a 0 neste domingo (25). O Independiente teve dois jogadores expulsos e passou grande parte do jogo se defendendo. O Racing pressionou até o final, mas não conseguiu tirar o placar.
MUITA GARRA E POUCA CRIAÇÃO
Os primeiros 20 minutos do clássico foram marcados por muita competição física e poucas chances criadas. Um choque de cabeça entre dois zagueiros do Independiente obrigou o árbitro a interromper longamente o jogo para atendimento médico. Não houve necessidade de substituições.
O Racing, jogando em casa, controlou o jogo e se manteve no campo de ataque. Carbonero finalizou para o Racing de fora da área, defendido duas vezes por Rodrigo Rey. Logo depois, Almendra passou na entrada da pequena área para Carbonero, que novamente cruzou para Rey.
O Independiente foi praticamente nulo no ataque, não conseguindo sequer montar contra-ataques. A situação do time ficaria ainda pior com uma bola mal defendida aos 29 minutos. Damián Pérez, último homem da defesa do Independiente, fez falta em Baltasar Rodríguez e foi expulso.
Aos 44 minutos, o Racing abriu o placar em jogada aérea. Rodríguez cruzou para a área, Roger Martínez cabeceou e a bola desviou em Santiago Sosa e foi parar no fundo da rede. Sosa, porém, estava impedido, e o gol foi anulado após revisão.
A CORRIDA SOBE E O INDEPENDENTE SE MANTEM
No intervalo, o técnico do Independiente, Julio Vaccari, demitiu um atacante e um volante para substituí-los por um atacante e dois zagueiros. Com essas mudanças, formando uma linha de cinco na defesa, ficou clara a intenção do time do Independiente de segurar o resultado, fazendo com que o Racing se lançasse ao ataque e iniciasse forte pressão. Assim que a bola saiu, Roger Martínez chutou cruzado para defesa de Rey.
Aos 10 minutos, Gustavo Costas apresentou Juan Quintero, ex-River Plate, que colocou fogo na partida. Nos primeiros 5 minutos em campo, ele marcou dois gols. O goleiro Rey esteve atento e defendeu com segurança. O Independiente tentou sair em velocidade para buscar o gol heróico, e a melhor (e praticamente única) chance do time surgiu aos 16 minutos, quando Ávalos passou para Terzia cruzar rente à trave direita do Racing.
Se por um lado o Independiente teve sua melhor chance, o Racing teve a sua logo depois. Aos 30 minutos, Martirena recebeu lançamento na área e passou para Adrián Martínez, que entrava na pequena área, e passou por cima do gol. Chance incrível perdida.
O time de Vaccari apostou então na velha “catimba” argentina para se defender e sair empatado do estádio El Cilindro. Na reta final do jogo, com os nervos à flor da pele, o meio-campista do Loyola pisou na perna de Ignacio Puch e foi expulso, deixando o Independiente com 2 jogadores a menos. Não houve tempo, porém, para um gol salvador de nenhum dos lados. O Racing também finalizou com Max Salas, de fora da área, e de cabeça de Ádrian Martínez, em jogada anulada por impedimento. O Clássico de Avellaneda terminou, portanto, sem gols.
PRÓXIMOS COMPROMISSOS
No próximo domingo (1), o Racing visita o Atlético Tucumán pela 13ª rodada do Campeonato Argentino.
Já o Independiente joga no meio da semana pelas oitavas de final da Copa Argentina. O “Rey de Copas” visita o Godoy Cruz, na próxima quarta-feira (28), em jogo único pelas eliminatórias para as quartas de final.