A ação judicial envolvendo Romário e Dunga ganhou mais um capítulo. O ex-atacante solicitou o desbloqueio de sua conta, bloqueada devido a uma dívida do senador pelo Rio de Janeiro com o ex-meio-campista. Informa o valor de R$ 3.327,48. As informações são do Uol.
Segundo a defesa de Romário, o valor apreendido está dentro do limite mínimo considerado para a sobrevivência do camisa 11 do time. O pedido seria protegido pelo tribunal especial do STJ em outros precedentes inferiores a 40 salários mínimos, ou R$ 56.480,00. Ele solicitou o desbloqueio imediato, a devolução do valor de R$ 3.327,48 e também uma liminar, de urgência, para que não ocorram novas possíveis apreensões até esse limite. As denúncias foram enviadas à Justiça do Rio de Janeiro no início de agosto.
A defesa de Dunga, porém, já tomou medidas para contestar o pedido e rebateu o senador. O partido alega que “não há comprovação de que o valor bloqueado tenha a natureza de reserva de bens destinada a assegurar o mínimo existencial de Romário e sua família”. Entre os fatos mencionados estão o cargo de Senador da República, que atualmente lhe garante significativos salários e benefícios adicionais; a posição de ex-jogador renomado – e a consequente fortuna conquistada ao longo dos anos de profissão; sua ocupação como presidente do América-RJ, além da série recentemente lançada em plataforma de streaming e que leva seu nome – pela qual recebeu altas quantias.
Os pedidos serão analisados pelo tribunal responsável pela ação, que tramita desde 2018.
Entenda a dívida entre Romário e Dunga
Campeões mundiais em 1994, Romário e Dunga iniciaram suas investidas em 2015, após o senador criticar publicamente Dunga. O capitão do tetra era o técnico da Seleção Brasileira na época e viu o baixinho cobrando ligações e possíveis favores aos empresários.
Após a insinuação do ex-camisa 11, Dunga entrou em contato com a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do Senado. A ação motivou Romário a abrir ação por danos morais no valor de RS 500 mil. O pedido, porém, não avançou.
Em 2018, o ex-número 8 brasileiro entrou na Justiça exigindo cerca de R$ 100 mil para que o senador custeasse suas despesas jurídicas no processo por danos morais. Romário acabou com bens bloqueados por conta da ação e não conseguiu reverter a decisão
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