Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a ordem anterior dada por ele para que Google e Apple retirassem o X do Brasil de suas lojas virtuais e, novamente, revisassem sua posição anterior, permitindo que essas empresas fornecessem aplicativos VPN – que permitem acesso sem identificação de geolocalização – para negócios.
Acesso
No entanto, Moraes reservou multa para quem usar VPN com o objetivo de evitar o banimento e acessar o X (Twitter) do Brasil, plataforma de rede social que o magistrado mandou suspender quando de sua atuação.
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O ministro do STF justificou a revisão de sua decisão citando imunidade e a possibilidade de o próprio X do Brasil ou Elon Musk, seu dono bilionário, se chamado, seguirem detalhadamente as decisões do tribunal.
Moraes determinou a suspensão imediata do X do Brasil porque Musk ignorou ordem judicial para ter representante no país após desobedecer ordens de bloqueio de contas.
“Estou suspendendo a implementação do item ‘2’ acima mencionado, até que haja manifestação das partes no caso, para evitar qualquer transtorno desnecessário e que possa trazer de volta empresas terceirizadas”, disse.
StarLink
As contas da Starlink Holding, bilionária empresa de satélites de Elon Musk, foram afetadas pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de bloquear os serviços do X (Twitter) no Brasil, após a plataforma se recusar a seguir a decisão do ministro Alexandre de Moraes. Segundo a assessoria do juiz, os valores financeiros do grupo ficarão bloqueados até que Musk pague as multas contra X (Twitter).
No início desta semana, recebemos uma ordem de um juiz do Supremo Tribunal Federal @alexandre de Moraes que congela os fundos da Starlink e impede a Starlink de realizar transações financeiras no país.
-Starlink (@Starlink) 29 de agosto de 2024
“No início desta semana, recebemos uma ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal congelando os fundos da Starlink e impedindo a empresa de realizar transações financeiras dentro do país. Esta ordem é baseada na determinação infundada de que a Starlink deve ser responsável pelas multas aplicadas – inconstitucionalmente – contra X .Emitido em segredo e sem dar à Starlink quaisquer garantias do devido processo é a Constituição Brasileira”, escreve sua empresa. conta oficial X.
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Apesar da decisão do STF, a empresa bilionária continuará operando no país. Internautas Starlink receberam um e-mail desta quinta-feira (29) confirmando que a internet continuará funcionando, mesmo que seja gratuita, enquanto recorrem dessa decisão na Justiça.
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