Recém-chegado ao São Paulo, o meia Santiago Longo nem estreou pelo Tricolor Paulista. Porém, ele já teve contato com o estádio do Morumbis. Aliás, ele demonstrou satisfação com o estádio do novo clube.
“Fui ao Morumbis ver, não entrei, vi um pouco de fora. É impressionante, um estádio muito grande. Quero jogar aqui o meu primeiro jogo”, começou Santiago Longo.
Santiago Longo chega ao São Paulo por empréstimo, válido por um ano. Ao final do contrato, o Tricolor terá a opção de adquirir 80% dos direitos econômicos do jogador. Portanto, caso o clube Morumbis queira ativar a cláusula de compra até 15 de março, precisará desembolsar 1,3 milhão de dólares (R$ 7,3 milhões). O valor aumenta caso São Paulo exerça essa possibilidade até 10 de julho. Portanto, você terá que desembolsar 1,8 milhão de dólares (R$ 10 milhões).
Volante chega para setor carente
Santiago Longo chega em posição considerada deficiente no Morumbis. Afinal, o clube perdeu Alisson e Pablo Maia com lesões graves e tem Bobadilla e Luiz Gustavo como atuais titulares. Nesta janela de transferências, o Tricolor também contratou Marcos Antônio, que estava na Lazio, da Itália, e era cobiçado pelo Flamengo. No Tricolor, ele conhecerá três companheiros argentinos, além do técnico Luis Zubeldía: o zagueiro Alan Franco, o atacante Calleri e o meio-campista Galoppo, de quem é amigo de infância.
Longo era vizinho de Galoppo em Freyre, município da província de Córdoba, onde nasceu. A cidade é onde fica a sede da Belgrano. Os dois jogadores chegaram a jogar juntos em um pequeno clube local quando tinham entre 10 e 12 anos.
“Conversei com o Giuliano Galoppo, que é meu amigo e me contou um pouco sobre como é vivido o futebol aqui, como é o torcedor são-paulino. São muito apaixonados, parecidos com os de Belgrano. Tenho vontade de brincar, de vestir a camiseta”, completou Longo.
Carreira Santiago Longo
Santiago Longo chegou ao Belgrano em 2014 e construiu toda a sua carreira no clube. Após concluir seu processo de formação, o meio-campista estreou na equipe principal em 2019 e, desde então, se consolidou como uma das referências do clube.
Foram 143 partidas disputadas, com o título da Primera Nacional (segunda divisão do país) em 2022. No ano passado, ele assumiu a braçadeira de capitão.
“Sou volante, gosto de jogar no meio-campo, fazer movimentos, dou o máximo pela camisa e corro os 90 minutos. Ao jogar procuro ser uma opção para os meus companheiros, jogando de forma simples, o que é importante para os meio-campistas”, finalizou.