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O VIAJANTE China iniciou a primeira fase de um plano para consolidar as suas empresas estatais. A iniciativa começou com a fusão de duas instituições financeiras de Xangai, Guotai Junan Securities e Haitong Securities.
Ambos são administrados por empresas estatais de logística do governo de Xangai. A medida visa criar um líder do setor com ativos combinados de aproximadamente US$ 230 bilhões (R$ 1,3 trilhão) por meio de uma troca de ações. O anúncio foi feito na noite de quinta-feira (5).
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O acordo, que está sujeito à aprovação regulatória e dos acionistas, faz parte dos esforços de Pequim para consolidar a indústria comercial de US$ 1,7 trilhão (R$ 9,5 trilhões).
A joint venture Guotai Junan-Haitong deverá atingir 1,6 trilhão de yuans (US$ 226 bilhões) em ativos totais. Combinadas, as duas empresas ultrapassam a Citic Securities como a maior corretora da China.
As negociações com ações das duas empresas foram suspensas nesta sexta-feira (6). Nos termos do acordo, Guotai Junan planeja emitir novas ações para investidores no Haitong da China e em ações listadas em Hong Kong. Guotai Junan também oferecerá novas ações no mercado interno para arrecadar recursos para a aliança.
Pequim quer promover o setor comercial
A consolidação do setor empresarial da China deverá acelerar, com foco nas empresas apoiadas por acionistas estatais, afirmou a Huatai Securities numa nota. Recentemente, o governo chinês reforçou a sua afirmação sobre a necessidade de reformas neste sector, criando novas orientações para incentivar fusões, aquisições e reestruturações.
No total, mais de 140 empresas competem neste sector, tanto chinesas como estrangeiras. O regulador financeiro da China disse em Março que pretende desenvolver cerca de 10 instituições líderes dentro de cinco anos, com dois a três bancos de investimento e outras instituições de concorrência internacional em 2035.
Desde o final do ano passado, houve anúncios de fusões e aquisições entre seis pequenas corretoras. Entre eles, a fusão da Ping An Securities e da Founder Securities. Outras fusões possíveis incluem uma combinação da Citic Securities e da China Securities.
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A correlação mais recente pode dar um sinal positivo ao mercado de que uma “mudança do lado da oferta” no setor está prestes a acontecer, disse o Morgan Stanley em nota. “A transação anunciada provavelmente despertará o interesse entre alguns fundos de capital de risco em geral, especialmente aqueles com histórico de fusões e aquisições”, escreveram os analistas.
Numa declaração recente, o vice-presidente da Universidade Renmin e diretor da Academia Nacional de Pesquisa Financeira, Wu Xiaoqiu, disse não ver sinais de um mercado financeiro maduro na China. Segundo ele, esse crescimento deverá ser alcançado até 2035.
No entanto, Wu disse que as autoridades chinesas devem valorizar o papel das finanças e do país como um centro financeiro internacional. “O mercado de ações da China está muito volátil neste momento”, diz ele.
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