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Formada em comunicação pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e diretora de fotografia pela New York Film Academy, a paulista Bianca Rosenberg já percorreu um longo caminho na indústria do entretenimento – mas não da maneira que pensava. Bianca está na lista da Forbes dos Melhores CMOs do Brasil 2024.
Ele adiou as férias para contar à Forbes que, após se formar na faculdade de cinema, voltou ao Brasil e procurou emprego como assistente de direção. Mas as portas que se abriram foram publicitárias: depois de passar por uma pequena e grande agência (New Content), em 2011 foi parar no Rio de Janeiro, a Coca-Cola, onde ficará por sete anos – dos quais ele lembra. com amor. orgulho especial nas ações relacionadas às Olimpíadas Rio 2016, quando liderou a campanha global Isso É Ouro, conectando o ouro olímpico com pequenas vitórias diárias.
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O sucesso comercial das Olimpíadas deu luz ao seu trabalho, e no mesmo ano migrou para a Netflix, que estava no país há apenas cinco anos. A porta aberta na Netflix agarrou Bianca no momento em que ela queria voltar para São Paulo e se reconectar com o mercado de entretenimento. Ele não pensou duas vezes antes de fazer as malas, embora a plataforma de streaming californiana ainda estivesse engatinhando por aqui.
“Era muito pequeno, só havia três pessoas no mercado”, lembra. “Tive que aprender aquela forma tradicional de fazer marketing em uma grande empresa para posicionar um setor que não tínhamos, sem poder usar as ferramentas tradicionais. página.”
Você completou esta página com sucesso. Em 2022, tornou-se presidente-executivo do Brasil e, em 2023, assumiu o marketing de toda a região da América Latina.
Hoje o Netflix é o padrão. A campanha Antena Stranger, por exemplo, é um case global: para promover o lançamento da terceira temporada de Stranger Things no Brasil, a plataforma firmou parceria com a Bombril e selecionou celulares com jogos do ator Carlos Moreno, o eterno menino – propaganda de produto de limpeza.
Mas foi preciso aproximar o metal, principalmente a lã de aço, do celular, como era feito antigamente com as antenas de TV, para melhorar a imagem (a série se passa na década de 1980). A ideia ganhou Leão de Ouro e Leão de Prata em Cannes.
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Agora, o desafio que cresce exponencialmente, segundo Bianca, é a competição pela atenção do público em meio a tantos conteúdos e informações que chegam à saturação. “Não sei até onde irá a tecnologia como a inteligência artificial no futuro”, acrescenta, com alguma preocupação. Mas, por enquanto, o elemento humano e a criatividade continuarão a fazer a diferença.
*Relatório publicado na edição 117 da revista Forbes, março de 2024.