Hoje destaque no Cruzeiro, o meia Matheus Pereira iniciou a carreira em Portugal. Principalmente, pelo fato de seus pais terem ido para a Europa em busca de melhores condições de vida num movimento comum entre os brasileiros por causa do idioma. Não é por acaso que existem vários brasileiros que jogam nas camadas jovens das seleções portuguesas e o médio-ofensivo Allysson é um deles. Porém, ele não tem apenas isso em comum com o camisa 10 do Cruzeiro.
Allysson nasceu na cidade portuguesa de Amadora. Porém, depois de apenas três meses, foi com a família para Belo Horizonte, onde permaneceu até os 14 anos. Assim, quando começou a jogar futebol, defendeu a base do Cruzeiro entre 2013 e 2018. Além disso, hoje é comandado justamente por Alexandre Pereira, pai de Matheus.
Hoje com 19 anos e voltando a viver em terras portuguesas, o jogador entende que regressar ao país onde nasceu foi um “movimento natural”. Principalmente, dado o conhecimento prévio que o seu país já tinha de Portugal. Depois de passar por clubes como Atlético Malveira e Sacavenense, a temporada 2022/2023 onde marcou 18 golos em 29 jogos pelo Mafra chamou a atenção do Chaves. Com isso, transferiu-se para os Flavienses na última janela para reforçar inicialmente a equipe B.
“Na altura eu tinha 14 anos e acabou por ser uma mudança muito natural, porque tive a oportunidade de vir para a Europa com os meus pais. Nos clubes onde passei, aqui em Portugal, fui sempre muito bem recebido. O meu primeiro clube em Portugal jogou no segundo distrito, um campeonato com pouca competitividade. Mas também tive a oportunidade de disputar o primeiro e o segundo campeonatos nacionais, campeonatos em que mais me destaquei, e acabei por ter uma passagem pela Liga Revelação, que é o campeonato mais importante antes de me tornar profissional”, descreveu Allysson.
Boas lembranças
Ao olhar para trás e relembrar a passagem pelo Cruzeiro, ele consegue lembrar de diversos nomes que também seguiram carreira profissional em diferentes destinos.
“Fiquei cinco anos no clube, entrei em novembro de 2013. Da minha época teve o Pedrão, o Robert, que hoje está na Dinamarca, o Gui, meio-campista, o Jhosefer… o Arthur, que está na Alemanha, e o próprio Estevão também que , hoje, está em Palmeiras mas naquela época estava conosco. Tenho boas recordações daquela experiência que tive antes de vir para Portugal”, concluiu.
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