Barboza assumiu a posição inicial. Luta com halteres!
Atlético Mineiro, Vitória, Palmeiras e Internacional. O que essas quatro associações têm em comum? Muito pouco. Na verdade, é preciso esmiuçar e revisitar o retrospecto recente para chegar a uma única conclusão: os últimos quatro adversários do Botafogo passaram em branco. Coincidência ou não, do lado alvinegro do time carioca, em todas as ocasiões, estava Barboza, o gigante de 1,92m que caiu nas graças da torcida.
É claro que o líder isolado do Campeonato Brasileiro também contou com os milagres de John para a defesa sair ilesa de campo. Mas o goleiro protege a cidadela alvinegra desde que Barboza era reserva. Portanto, é preciso equacionar os méritos e reconhecer as virtudes do grande argentino de sangue arado
. O camisa 20 teve um desempenho seguro nos últimos quatro encontros. O auge do desempenho do Botafogo.
“Ah, não acontece nada! Mais um! Vamos, Botafogo, c******”, costuma gritar o argentino, ao final das vitórias, em imagens captadas pela emissora oficial do clube.
‘Não gosto do banco de reservas’, diz Barboza
Barboza, porém, teve algumas oscilações antes de conquistar uma vaga entre os 11 titulares. Contratado do Libertad (PAR) no início do ano por sua personalidade forte, chegou ao Espaço Lonier para formar a dupla titular com Halter. Ainda com o estagiário Fábio Matias, não se adaptou bem ao futebol brasileiro, recebeu alto número de cartões e perdeu a vaga para Bastos, hoje titular inquestionável.

Em seguida veio o técnico Artur Jorge. O cartão de visita de Barboza para o técnico português foi um desarme sobre Matheus Pereira, do Cruzeiro, que foi expulso três minutos depois de o comandante minhoto colocá-lo em campo. No momento mais turbulento, o zagueiro, que amargava no banco, chegou a virar centroavante. Meses depois, Halter girou. Ó irmão
Por fim, aproveitou a oportunidade, consolidou-se na equipe e mostrou que não está no Mais Tradicional só para passear.
“Trabalho para estar no 11, jogo o tempo todo, não gosto de ficar no banco. Nas vezes que fiquei, apoiei meus companheiros, mas não gosto disso. Tentei trabalhar o máximo que pude, dia após dia, para conquistar meu lugar novamente e voltar a jogar. Espero poder continuar assim, para somar triunfos e experiência, pois é meu primeiro ano no futebol brasileiro”, acredita o zagueiro.
‘Um homem morto muito louco’
O lado folclórico de Barboza também é inegável. Na semana passada, por exemplo, ele reagiu a uma notícias falsas
da melhor forma possível. Segundo a notícia falsa, o defensor teria sido vítima fatal de um assalto. Ele então usou a música “A Very Crazy Dead Man”, de Jack and Chocolate, sucesso do início dos anos 2000, para zombar da situação.
“Agora é uma experiência muito louca”, ratificou, dias depois, no Estádio Nilton Santos.
As recentes atuações de Barboza também incentivam os fãs a produzirem memes e comentários inclusive inapropriados para menores de 18 anos. Segundo as redes sociais alvinegras, Hulk, do Atlético, e Estevão, do Palmeiras, ainda hoje estão com o calção do argentino. Corre o boato de que Beque até joga sem cueca. Mas isso é só conversa para o Extracampo.
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