Nesta terça-feira, 23, o privatização da Sabesp pelo Governo de São Paulo
. Uma cerimônia na B3, bolsa de valores do Brasil, oficializou o fim do processo que estava em andamento desde 2023. Tarcísio Freitas, governador do estado, esteve presente.
No dia 24 de maio, a Urae-1 (Unidade Regional Sudeste de Abastecimento de Água Potável e Esgoto) assinou novo contrato de concessão. Agora, houve uma liquidação oficial da oferta no setor privado.
Uma das primeiras medidas é a redução de tarifas. O desconto é de 1% para residência, 10% para tarifas sociais e vulneráveis e 0,5% para demais categorias.
Defesa de Tarcísio Freitas
Tarcísio Freitas, governador de São Paulo, Rafael Berrini, secretário de Parcerias de Investimentos, e Nátalia Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística
estavam com André Salcedo
, presidente da Sabesp, durante evento na B3. Eles elogiaram Tarcísio Freitas,
atual governador
do Estado e a decisão de privatizar o Sabesp.
“É importante que, embora o Sabesp
agora ainda é do Estado, mas é minoria do Estado, continua sendo patrimônio de São Paulo”, disse Berrini.
O estado passou a deter 18% das ações; antes era de 50,3%.
Salcedo
garantiu o atendimento à população: “Estaremos sempre à disposição da população para ajudar como ajudamos em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com nossa equipe, com nosso patrimônio, com nossa expertise. ‘Sabespiano’
e isso será preservado, isso continuará.”
Natália
procurou tranquilizar a população sobre a decisão: “Os investidores olham para a Sabesp não só para comprar e vender ações, mas para ter uma empresa de qualidade ainda maior e uma empresa que será uma plataforma multinacional de saneamento. .
Freitas
reafirma que a privatização Sabesp,
apesar de muitas críticas, “é o caminho mais consciente, que nos permitirá deixar um legado”.
Quanto dinheiro foi gasto na privatização?
O Estado detinha 50,3% das ações da empresa Sabesp
antes do processo de privatização, e terminou com 18%. No total, foram vendidas 220.470.000 ações.
Cada ação valia R$ 67, tanto para o acionista de referência quanto para o mercado. As vendas geraram R$ 14,77 bilhões.
O preço da ação é inferior ao do papel, pois no último pregão a ação estava em R$ 87. O valor vendido na privatização foi cerca de 20% menor.
A Equatorial Energia adquiriu 15% das ações e outros 17% foram disponibilizados em oferta pública. 17,9 mil pessoas pagaram suas compras, o que resultou em R$ 1,5 bilhão.