Em paz. É quarta-feira, 31 de julho.
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O dia dos bancos centrais começou cedo. Nesta quarta-feira (31), o Banco do Japão (BOJ) elevou a taxa de juros japonesa em 15 pontos, para entre 0,15% e 0,25%. O Banco do Japão também anunciou uma redução no preço dos títulos do governo japonês (JGBs) em 400 bilhões de ienes (US$ 2,66 bilhões ou R$ 15,05 bilhões) por trimestre, até março de 2026.
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Este aperto da política monetária foi acompanhado por uma mudança no guidance, que indica agora um novo aumento das taxas de juro japonesas caso as previsões de inflação se concretizem.
Por que isso é importante? O Japão está do outro lado do mundo e a volatilidade do mercado tem pouco impacto aqui. No entanto, o facto de até o Japão – que manteve uma política monetária frouxa durante décadas – estar preocupado com a queda dos preços mostra que a situação global mudou. Agora os bancos centrais têm que se preocupar com o preço dos “planos”,
Os resultados das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), seu equivalente americano, são esperados para esta quarta-feira.
Comentários
Os resultados são conhecidos e esperados. Não deverá haver alteração nas tarifas no Brasil e nos Estados Unidos. Aqui, a Selic está fixada em 10,50% ao ano. Nos Estados Unidos, os Fed funds permanecerão entre 5,25% e 5,50%. O que esta entidade fictícia conhecida como mercado quer ver, porém, são as declarações dos bancos centrais.
Nos Estados Unidos, a esperança é que Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), banco central da América, confirme o início da política monetária para setembro, data da próxima reunião do Fomc. Além disso, a expectativa é que ele apresente pelo menos dois cortes de 0,25% nas taxas este ano, e os Fed Funds atinjam o patamar “neutro” entre 3% e 4% ao ano em 2025.
Esse seria o cenário mais provável. No entanto, não se espera que Powell programe cortes nas taxas. Talvez ele mantenha a linguagem de que o comportamento da política monetária depende das questões económicas.
Aqui, a expectativa da Editora Copom é diferente. Espera-se um texto mais apertado, elevando o tom da cautela do Banco Central devido à piora das expectativas de inflação e aos temores dos economistas de que o governo não proteja o balanço da comunidade.
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Sinais
PNAD Contínua / Desemprego (junho)
Esperado: 6,9%
Anterior: 7,1%
Decisão sílica
Esperado: 10,50%
Anterior: 10,50%
Mudança de emprego ADP (julho)
Esperado: 147 mil
Anterior: 150 mil
Fundos federais
Esperado: 5,25% – 5,50%
Anterior: 5,25% – 5,50%