A seleção brasileira feminina enfrenta a França neste sábado (3), pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos. Às vésperas da partida, o técnico Arthur Elias falou sobre a estratégia de jogo para este confronto. Segundo ele, será um Brasil do futuro. Além disso, confirmou o retorno de Rafaelle, que substituirá Antonia.
“Temos muitas maneiras de atacar. Contra a Espanha a escolha foi esta (contra-ataque). Acho que funcionou para o resultado que precisávamos e vamos atacar a França de outras formas. Você pode ter certeza disso. Na defesa o Rafa está de volta, tivemos problemas, em outras posições isso faz parte. Ninguém aqui se arrepende de nada. Ninguém culpa a situação física ou qualquer outra. O Brasil vai competir com todos. Com todas as equipes, seleções, independente de ausências”, explicou.
“O desgaste é muito grande. Realmente fizemos viagens maiores que os nossos adversários. No dia da inauguração foram mais algumas horas de trem, vindo até aqui de ônibus. Então o desgaste físico é muito grande devido aos jogos muito duros e com grande exigência física. Os ajustes que precisam ser feitos contra a França já estão sendo feitos com vídeo, conversa, orientação. Não sou só eu pelos atletas. Discutimos muito sobre o que pode ser feito, para evoluir e esse é sempre o nosso objetivo, evoluir em campo como atleta, como treinador. Assim, evoluímos a cada experiência que temos. A primeira fase foi fantástica para todos nós melhorarmos muito”, explicou Arthur em outro trecho, sobre o esgotamento do Brasil nos Jogos.
Desgaste físico e aspecto mental
Ainda na coletiva de imprensa, o técnico Arthur Elias afirmou que, além da questão do esgotamento logístico, o Brasil também sofre com o esgotamento físico, principalmente por conta do jogo contra a Espanha, na última rodada da fase de grupos. Além disso, ele também abordou a questão mental de seu elenco.
“Contra a França a opção foi passar a informação aqui no hotel com mais calma com alguma dinâmica que a gente tem que conseguir mudar eles também, o corpo, recuperar os atletas porque o campo de treinamento não era o ideal, tem deslocamento, há desgaste. Praticamente jogamos a prorrogação no último jogo, muito quente. Temos desgastes físicos dos quais precisamos nos recuperar. Psicologicamente vejo que estamos mais preparados do que entramos porque a primeira fase nos preparou para isso. Trouxe adversidades e crescemos com isso, trouxe aprendizado. E teremos um jogo totalmente diferente, contra o adversário da forma como a França joga, dos três jogos anteriores. Podem ter certeza que a preparação está sendo muito bem feita”, afirmou.
Acompanhe nosso conteúdo nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook
.