O ano do Flamengo, como previsto, terminará em agosto, pois parece que a possibilidade de descartar o pesadelo CT, a partir de hoje, tornou-se improvável. A derrota para o São Paulo, por 1 a 0, no Morumbi, foi uma das mais ridículas, dado o orçamento, o elenco e a torcida que o Rubro-Negro tem. De qualquer forma, o Flamengo não ganhará nada em 2024.
Com um time opaco, todo remendado, sem química e conformado com o resultado, nunca sugeriram que – para o bem ou para o mal – brigasse pelo título brasileiro. Mas é o estilo Tite. Jogo feio, apertado, titular no banco, contra um gigante, completo, que joga em casa. Isso vale liderança e três pontos. Infeliz. E não me dê ciência.
Contra o Palmeiras, dia 7, será pior. Afinal, eles vão assumir literalmente a defesa, com base na vantagem construída no Maracanã. Desta forma, o adversário reverterá o resultado da primeira mão na etapa inicial. E ele fará isso novamente em La Paz. Depois das eliminações, a torcida finalmente vai entender o que é Tite, vai fazer uma pressão absurda, e a diretoria vai demiti-lo, deixando-o com uma indenização milionária.
A derrota do Flamengo
O Flamengo, no primeiro tempo, teve mais sorte do que bom senso. O São Paulo apresentou maior volume de jogo, criou duas oportunidades e não foi ameaçado em nenhum momento. Todo o público, dos dois lados, dentro e fora do estádio, aguardava o gol do São Paulo, o que não aconteceu. O Rubro-Negro jogou futebol como um time que luta para não cair.
No intervalo, Tite, agora vestido de dono de oficina de moda, substituiu Bruno Henrique por Gérson. Ele continuou assim. É aquela partida onde você tem certeza da derrota, só não sabe a partir de que minuto. O Flamengo mal passa do meio. Está no lucro. O técnico não realiza nenhuma ação. Aos 10, Calleri, livre, mandou. Aos 16, o argentino subiu e cabeceou novamente, agora à esquerda de Rossi, abrindo o placar: 1 a 0.
Aqui Tite – e seu monumental CT – decide fazer mudanças. Allan saiu – o que é Allan? Jogador de futebol? – e Carlinhos, de uma inutilidade sem igual, e o Rubro-Negro conseguiu ficar ainda mais confuso, esperando apenas o segundo gol, que também era questão de tempo. Aos 29, entrou Vitor Hugo. Nenhum time do planeta muda resultados com Allan e Vitor Hugo em campo. Você pode começar a fechar a crônica. Quando o cara seleciona reservas em um jogo desse porte, fica claro que não vai dar certo. Mas o pior ainda está por vir. Fim da conversa.
Aliás, a única coisa emocionante que resta ao Flamengo em 2024 é a demissão de Tite e seu pesadelo CT.
Acompanhe nosso conteúdo nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook
.