Nesta quarta-feira (31) Endrick estreou pelo Real Madrid em amistoso de pré-temporada que terminou com uma derrota por 1 a 0 para o Milan
, em Chicago, nos Estados Unidos. Titular desde já, esteve envolvido antes de ser substituído ao intervalo pelo técnico Carlo Ancelotti.
Como era de se esperar, os principais jornais esportivos de Madri analisaram o desempenho do brasileiro em sua primeira partida, ainda não oficial, pela seleção merengue.
‘Marca’ fez questão de destacar a orientação de Ancelotti antes e durante a partida, incentivando o jovem de 18 anos a não ter medo de atacar os marcadores italianos.
“’Endrick, pegue a bola e vá em frente!’ foi o que se ouviu da bancada do Soldier Field. O pedido foi de Carlo Ancelotti e a mensagem não poderia ser mais clara. Com apenas dois minutos, Endrick já havia recebido a primeira falta de um zagueiro que o marcou sem desistir. Ele recebeu, virou-se para colocar o corpo e foi atropelado por trás. E era exatamente isso que o técnico italiano queria do brasileiro”, escreveu.
Além disso, o diário destacou que o treinador ainda não exigirá muito do camisa 16, embora a expectativa geral em Madrid de ver o “Rock ‘n Roll” do brasileiro em campo seja enorme.
“Com metros para correr contra a defesa avançada da seleção italiana, Endrick precisou usar a potência e a força das pernas para tentar causar danos aos adversários. Carletto sabe perfeitamente quais são as melhores qualidades do atacante (‘É potente e muito rápido’), mas, como afirmou na coletiva anterior, ainda não é hora de exigir muito do menino, que deve acima de tudo seguir um plano estabelecido.” , ele apontou.
Endrick participativo
“Na primeira chance clara de marcar com a camisa do Real Madrid, o camisa 16 chutou por cima do goleiro. Sua reação é repleta de raiva e impotência, mas essas coisas marcarão sua trajetória. Em campo, foi associativo com os colegas, mas já tem em mente que deve se esforçar mais. Rock ‘n Roll é o que esperam do Endrick”, finalizou ‘Marca’.
O jornal ‘As’, por sua vez, fez contrapontos: elogiou o empenho defensivo de Endrick, ao mesmo tempo que o descreveu como excessivamente nervoso e ansioso em campo.
“O Endrick inclusive participou bastante do jogo. Ele sofreu falta (por Tomori)
e depois devolveu. Ele pediu sem muita convicção um pênalti de Thiaw. Depois, foi impedido ao receber excelente passe de Brahim. Dizem no Brasil que ele é um jogador de futebol com dois corações: um que chega à área a 200 batimentos/minuto e outro que não ultrapassa os 40 batimentos/minuto quando entra na área para marcar. Quando ele marcou, porém, o pulso não desacelerou”, ressaltou.
“Ainda muito nervoso, foi difícil para ele dominar e finalizar a jogada. O seu melhor foi o empenho defensivo na hora de passar a bola, apertando os defesas do Milan nos 45 minutos que Ancelotti lhe concedeu. Na sua primeira partida, porém, acabou passando em branco”, finalizou.
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