O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (1º), no CT Carlos Castilho. Nele, ele deu mais detalhes sobre o protesto pacífico desta terça, pediu união e ainda revelou informações importantes sobre o zagueiro Thiago Silva. Além disso, falou sobre a continuidade de Mano Menezes no comando da equipe.
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“A torcida veio exigir, como já aconteceu em outras ocasiões, e sempre temos uma conduta que, desde que não seja violenta, mesmo que seja uma exigência forte, mas pacífica, estaremos sempre com as portas abertas. Há cerca de dois meses houve um movimento nesse sentido. Faz parte disso. O clube é uma comunidade onde todos são importantes. Tivemos a maior dignidade em recebê-los, mas eram reivindicações pacíficas. Então é uma questão de dignificação do movimento, isso vale a pena dar exemplo para outros clubes”, explicou.
Mário Bittencourt interpreta Mano Menezes?
Em relação a Mano Menezes, Mário optou por aumentar os números, explicando posteriormente que entendeu a má fase atual (três derrotas seguidas) como uma oscilação.
“Acho que não há como evitar falar em números. Ele (Mano Menezes) chegou aqui quando tínhamos seis pontos, na 14ª rodada do Campeonato (Brasileiro). Um péssimo uso, era uma lanterna. Desde então, no Campeonato Brasileiro teve 50% de aproveitamento. Se você fizer isso hoje, quem terá 50% de sucesso? Esses são os clubes que estão em sétimo, oitavo lugar. Mas os times que estão muito próximos de nós têm 33%, 37%, 38% e ele tem 50%”, analisou, antes de acrescentar:
“Tínhamos o objetivo de chegar mais longe nas Copas do Mundo. É difícil você ser o atual campeão da Libertadores, estar nas quartas de final e ter isso como prioridade neste momento. Agora só temos o Campeonato Brasileiro, mas o objetivo principal quando trouxemos o treinador foi para que pudéssemos sair dessa situação incômoda do Campeonato Brasileiro. Nossa diretoria não toma decisões precipitadas, principalmente em relação a mudanças de comando. E acompanhamos o Fortaleza em 2022, que passou 22 rodadas na zona de rebaixamento, se recuperou, perdeu e subiu novamente. Essa flutuação é normal. Em nenhum momento nos ocorreu mudar o controle”, afirmou Mário.
Posteriormente, analisou a derrota do Flu para o Atlético-MG, que resultou na eliminação do Tricolor na Libertadores
“Fomos eliminados (da Libertadores) pelo Atlético-MG num jogo em que estivemos muito mal. Talvez o nosso pior jogo sob o comando do Mano, mas temos que dar crédito ao Atlético. Fomos superados com justiça”, disse Mário Bittencourt.
Thiago Silva jogou no sacrifício
Ainda sobre esse assunto, o próprio presidente levantou um adendo sobre Thiago Silva. Segundo o agente, o zagueiro ficou em dúvida até um minuto antes do início da partida, disputada na Arena MRV.
“Agora posso dizer que até um minuto antes do jogo não tínhamos certeza se o Thiago (Silva) iria jogar. Ele era um guerreiro para poder jogar. Cinco minutos antes, ele estava tomando uma injeção no calcanhar para poder entrar em campo. Houve um momento de muito silêncio no vestiário naquele dia porque todos ficaram muito emocionados com o esforço que ele fez, com a dor que ele estava sentindo, com o choro dele de dor do tratamento. Isso afetou muito o grupo, deixou o grupo muito animado”, revelou.
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