Festa para os adeptos do Benfica no Estádio da Luz. Nesta quarta-feira (2/10), em Lisboa, as águias receberam o Atlético de Madrid, pela segunda rodada da fase da Liga dos Campeões. Impossível melhor. Com gols do turco Akturkoglu, do argentino Di María, do dinamarquês Bah e do turco Kokçu, venceram por 4 a 0. Ao todo, foi um grande jogo para a equipe do técnico Bruno Lage. Nada mal para um treinador que saiu muito mal do Botafogo e agora está sendo aplaudido pela torcida do Benfica.
Os portugueses, com este triunfo, chegam aos seis pontos, mantendo-se no G8. O Atlético de Madrid, com três pontos, termina a rodada no meio da tabela.
Benfica melhor na primeira parte
O Benfica dominou nos primeiros 20 minutos. Diante de um Atlético em dificuldades, como era de se esperar, o time da casa se manteve por cima, construiu pelo menos três ataques muito perigosos antes dos dez minutos e, aos 13, abriu o placar. Uma entrada errada do Atlético deu ao Benfica a chance, com sua marcação alta, de chegar à entrada da área. Akturkoglu recebeu bem colocado. O turco ajustou e bateu sem chances para Oblak.
Só então o Atlético começou a tentar algo no ataque, quase sempre com a movimentação de Samuel Lino, um lateral-esquerdo muito eficaz no apoio. Mas faltou ao time espanhol o toque final. Afinal, em 30 minutos, um único chute e acertou no alvo. Com os homens da frente apáticos, Lino deu o comando ao jogo, virou quase atacante e, aos 36, mandou na trave.
Mas esse movimento foi uma exceção. Afinal, o Benfica tinha uma boa postura tática, Di María comandava as ações e, por isso, os portugueses estiveram sempre mais perto do gol que os Atléticos. E. na última metade da etapa, Di María tocou para Pavlidis ao vivo quase na pequena área, chutando para longe do goleiro Oblak, mas chutando rente à trave.
Expansão portuguesa
Simeone trocou três jogadores no intervalo. Ele removeu Koke, De Paul e Griezmann e Koke, adicionou Gallagher, Slorth e Serrano. Tentou mudar a cara do Atlético. Mas não adiantou muito. E o pior que entrou, Gallagher, foi vilão: pisou no pé de Pavlidis na área. O árbitro não deu nada a princípio. Mas o VAR chamou e… pênalti. Di María bateu e fez 2 a 0 aos cinco minutos.
O Atlético passou a ter mais posse de bola. Mas foi muito toque e nenhum chute a gol. O Benfica, objectivo, criou oportunidades por todo o lado. Para se ter uma ideia, foram 10 arremessos contra três aos 25 da etapa final. Não chegou aos dez porque Di María teve fome num lance em que teve dois companheiros livres e tentou marcar. Mas se isso não terminasse na rede, aos 30, estava 3 a 0. Bah, que acabava de entrar, cabeceou escanteio pela direita: 3 a 0.
“Lage, Lage”
Aos 37, Amdouni entrou na área, driblou Giménez e foi derrubado por Reinildo. Kokçu chutou e, com 4 a 0, a vitória foi confirmada. E não havia mais objetivos preciosos. Foi a bola a bater no poste, Oblak a defender, o avançado português a demorar a rematar. Por fim, euforia total da torcida, gritando “Lage, Lage”. Nada mal para quem saiu tão mal do Botafogo: Benfica 100%.
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