A Toyota Motor anunciou nesta quarta-feira (02) que investirá mais US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões) na Joby Aviation para apoiar a certificação e produção comercial do táxi aéreo elétrico Joby’s. As aeronaves elétricas de decolagem e pouso (eVTOL) têm sido apontadas como o futuro das viagens aéreas urbanas, embora enfrentem obstáculos para conquistar os reguladores.
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O novo investimento da montadora japonesa se soma aos US$ 394 milhões (R$ 2,1 bilhões) investidos anteriormente na Joby e faz parte de uma parceria estratégica de negócios.
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Joby disse que continua progredindo nos negócios. Como resultado, abriu recentemente uma instalação ampliada na Califórnia. “Compartilhamos a visão de Joby de que uma aeronave sustentável será fundamental para aliviar os desafios atuais de sustentabilidade”, disse Ted Ogawa, CEO da Toyota Motor North America.
Segundo o presidente-executivo da Joby, JoeBen Bevirt, a Toyota já é o maior investidor estrangeiro da Joby. “Isso fortalecerá ainda mais sua parceria incrível. Ambas as empresas estão muito comprometidas em criar esta próxima geração de transporte, à medida que continuamos a usar o ar para nossas necessidades diárias de transporte”, disse ele.
No ano passado, as duas empresas assinaram um acordo de longo prazo para a Toyota fornecer o trem de força principal e outras peças da aeronave Joby. As montadoras estão se interessando pelo setor nascente. A Stellantis, controladora da Chrysler, disse em julho que investiria mais 55 milhões de dólares (R$ 299,27 milhões) na Archer Aviation, após investimentos anteriores.
As companhias aéreas procuram desenvolver serviços de transporte utilizando aviões movidos a bateria que possam decolar e pousar em posição vertical para levar passageiros aos aeroportos ou em viagens curtas entre cidades, permitindo-lhes evitar o crescimento intenso do tráfego rodoviário.
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Em 2022, a Delta Air Lines anunciou um investimento de 60 milhões de dólares (326,48 milhões de dólares) na Joby por uma participação de 2%, numa parceria para fornecer táxis aéreos aos aeroportos de Nova Iorque e Los Angeles. Naquela época, a meta era iniciar o serviço em 2024.
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