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Ministro das Finanças, Fernando Haddadafirmou nesta terça-feira (3) que a próxima estimativa do governo sobre o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024 deverá ultrapassar 2,7% ou 2,8%. A estimativa atual é de 2,5%.
Numa entrevista aos jornalistas, o ministro observou que o desenvolvimento da rede de crescimento económico também poderá levar a uma revisão das previsões de crescimento económico. arrecadação de impostos. Porém, ele opinou que se o país não aumentar a capacidade instalada durante o processo de aceleração, é possível que haja pressão sobre inflação.
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“Temos que olhar com atenção para o investimento porque é ele que vai garantir o crescimento com baixo custo”, disse. “Se não aumentarmos nossa capacidade instalada, chegará um momento em que teremos dificuldade para crescer sem inflação”. Contudo, Haddad enfatizou que o investimento produtivo teve desempenho melhor que o esperado no último trimestre.
Para o ministro, há departamentos que já estão a chamar a atenção, sendo necessário mais investimento para que a entrega possa ser reforçada. “Algumas indústrias ainda têm muito espaço para aumentar a produção, mas isso não afeta a economia como um todo. Há sectores que já estão a chamar a atenção e o investimento terá de ser acelerado para que não haja problemas na entrega de bens.”
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Quanto ao Ministro do Planeamento, Simão TebetO PIB do Brasil em 2024 ficará próximo de 3%. Por outro lado, a Secretaria de Política Econômica do Tesouro (SPE) vê situação próxima à observada em 2023, quando a economia cresceu 2,9%.
Em relatório técnico, a SPE avaliou que o ritmo de crescimento do país deverá continuar forte, mas destacou a incerteza das condições futuras, especialmente relacionadas com as decisões de política monetária do Banco, “que podem prejudicar a recuperação do mercado de crédito”. A SPE aposta que a aceleração da atividade será impulsionada por um mercado de trabalho aquecido e por melhores condições de crédito em relação a 2023.
“A expansão esperada para muitos dos sectores das bicicletas e das importações do país deverá impulsionar o crescimento, parcialmente compensado pelas expectativas de declínio da actividade agrícola, diminuição da produção e baixa contribuição do sector externo”, afirmou o secretariado.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em postagem no site Threads que o crescimento trimestral “aumenta o aumento do emprego, do consumo das famílias e da qualidade de vida”.
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