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Das nove medalhas já conquistadas pelo Brasil nas Olimpíadas de Paris, seis são apenas para mulheres, incluindo apenas um ouro até agora. A judoca Beatriz Souza subiu ao pódio após vencer a final da categoria +78kg feminino na sexta-feira (2).
Essa situação já era prevista pela direção do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). “Há uma possibilidade real de termos pela primeira vez mais medalhas femininas do que masculinas nos Jogos Olímpicos”, disse Mariana Mello, diretora de planejamento esportivo do COB e vice-chefe da Missão Paris 2024.
avanço rápido – pelo menos por enquanto. Até aqui, Rebeca Andrade lidera o quadro de medalhas do Brasil, com duas pratas (uma no individual geral e outra no salto) e um bronze na prova por equipes, competindo com as ginastas de ‘corpos. Flávia Saraiva, Júlia Soares, Jade Barbosa e Lorrane dos Santos.
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Completando a lista de campeãs olímpicas brasileiras, Rayssa Leal, 16 anos, ficou com o bronze na patinação de rua, e Larissa Pimenta, bronze no judô na categoria até 52kg.
O judô brasileiro conquistou quatro medalhas nos Jogos de Paris, incluindo o bronze na competição por equipes mistas – com Rafaela Silva, Beatriz Souza, Ketleyn Quadros, Leonardo Gonçalves, Willian Lima e R.Afael Macedo.
Apenas dois homens conquistaram medalhas individuais: William Lima, no judô na categoria até 66kg, e Caio Bonfim no sprint, ambos com prata.
Igualdade de gênero nas Olimpíadas
Pela primeira vez, a delegação brasileira nas Olimpíadas tem maioria feminina. Nos Jogos de Paris deste ano competem 277 atletas brasileiros, sendo 153 mulheres, ou 55% do total.
Em Tóquio, em 2021, os atletas representaram 47% da delegação brasileira. O aumento da participação feminina está relacionado aos esforços do COB (Comitê Olímpico Brasileiro (COB)) e das Organizações Esportivas Olímpicas Brasileiras desde os Jogos Rio 2016.
A edição histórica marca também a primeira Olimpíada com igualdade de gênero entre os participantes. Metade dos 10.000 melhores atletas selecionados são mulheres.
Os atletas ainda enfrentam muitos desafios – entre patrocínios de marcas e direitos de transmissão, por exemplo -, não só no Brasil. Mas o mercado está a começar a abrir os olhos para os benefícios financeiros do desporto feminino, tal como os fãs do desporto começam a ser atraídos pelo número crescente de mulheres no desporto.
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