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Esportes da Sorte é um dos alvos de investigação da Polícia Civil de Pernambuco
A quarta-feira (4) foi agitada no mundo do futebol, pelo menos fora de campo. Diversas empresas esportivas, incluindo a Esportes da Sorte, que estampa a camisa do Corinthians, enfrentaram buscas e apreensões em seis estados brasileiros.
Por isso, Roma Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Timão, enviou uma carta ao diretor jurídico do clube, Leonardo Pantaleão. No documento, ele questiona a atuação da diretoria corintiana e cobra celeridade na resolução dos casos.
Entenda as operações policiais
A Polícia Civil, inclusive, lançou a operação “Integração” durante a manhã. As autoridades detiveram o CEO da empresa Esportes da Sorte e a influenciadora Deolane Bezerra.
Em julho deste ano, o Esportes da Sorte fechou contrato de patrocínio máster com o Corinthians, no valor de R$ 309 milhões por três anos, com possibilidade de aumento desse valor por meio do pagamento de bônus por metas alcançadas em ações promocionais.
Confira o ofício do Conselho Deliberativo do Corinthians
Saúdo-vos cordialmente, dadas as inúmeras notícias publicadas hoje, por diversos órgãos de imprensa, sobre uma grande operação policial denominada “Integração”, que realizou buscas, apreensões e prisões em vários estados da Federação. A operação envolveu influenciadores, artistas e pelo menos duas empresas de apostas, com destaque para o antigo patrocinador do Sport Club Corinthians Paulista (Vai de Bet) e o atual (Esportes da Sorte). A notícia indica decisão judicial de sequestro de bens e valores, com bloqueio judicial de bens financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões.
Atendendo às prerrogativas do órgão de fiscalização a que presido e com o objectivo de salvaguardar os interesses institucionais do nosso Clube, gostaria de questionar se a Administração já tomou alguma acção no sentido de obter informação sobre os factos e se há algo que possa afetar os interesses do SCCP. Questiono também a necessidade de notificar o atual patrocinador para explicar os fatos relatados, considerando as cláusulas anticorrupção que devem fazer parte do contrato firmado com a nossa associação.
Confio que Vossa Senhoria tratará deste assunto de forma a proteger os mais legítimos interesses do Corinthians e proteger a nossa Instituição de um novo escândalo. Encaminho esta carta solicitando uma resposta o mais breve possível. Certo do pronto atendimento, reitero meus votos de elevada estima e consideração.
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