Ao longo do início do Data Fifa, Dorival Júnior trabalhou com a seleção do CT do Caju, do Athletico, visando o duelo com o Equador, que acontece nesta sexta-feira (6), às 22h (horário de Brasília), no Couto Pereira. Às vésperas do confronto, o técnico analisou o adversário e falou sobre o que tem pensado sobre o estilo de jogo do Brasil.
“Ainda temos uma ou duas incertezas. Basicamente a mesma equipe com quem trabalhamos ontem. Uma equipe que tem uma marcação muito forte e sai com velocidade. Precisaremos ter uma troca de passes rápida e dinâmica. Mobilidade dos nossos homens de frente para que possamos atingir o objetivo. Em cima da última linha do adversário, para trazer desconforto”, afirmou.
“Não será um jogo tranquilo, pelo contrário. A seleção equatoriana fez uma boa Copa América, um jogo muito parecido com o da Argentina e uma desclassificação como a nossa, nos pênaltis. Podem esperar um bom nível de confronto e espero que façamos jogos melhores do que fizemos anteriormente”, completou.
Tranquilidade para os jovens
Ao ser questionado sobre jovens jogadores como Estevão e Luiz Henrique, Dorival preferiu ser cauteloso e pediu paciência para que possam evoluir na seleção. Além disso, disse que não faz comparações com os inícios de outros atletas como Neymar e Coutinho.
“Raramente faço comparações onde dois atletas estão colocados em qualquer esporte. Eu realmente não posso. Para mim, cada um deles tem suas particularidades. Neymar é um jogador totalmente diferente. Vejo muitas qualidades no Estêvão, que tem que ser tratado com carinho. Espero que continue a ter a atitude que tem apresentado, profissional e interessado, procurando corrigi-la. A capacidade técnica é inerente, ele tem e com naturalidade”, explicou.
“Até outro dia havia dúvidas sobre a convocação do Raphinha. Agora, devido às suas duas últimas atuações, questionam sua ausência. Veja como isso muda rapidamente. Raphinha está suspenso, assim como Joelinton e Gabriel Jesus. Até outro dia houve uma cobrança por causa do Endrick como titular e depois de uma partida mudaram a questão”, frisou.
“Então, esse é o tipo de paciência que pedimos. Eles não estão aqui por acaso e foram observados de perto durante todo o processo. O Luiz tem um número maior de jogos, mas esse garoto, o Estêvão, tem muita qualidade, um potencial muito alto. Temos que ter calma e paciência com esses meninos. É um momento de transformação, onde deixam uma situação de clube para a seleção com uma responsabilidade enorme. Damos tranquilidade para que eles possam desenvolver o que há de melhor em campo”, finalizou.
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