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Ó Banco Central ele não hesitará em levantar taxa de juro para garantir a convergência inflação objetivo, se parecer apropriado. É o que afirma a ata da última reunião do Comitê de Política Financeira (Copom), na semana passada, para enfatizar que o momento precisa aviso ainda mais.
Em documento divulgado nesta terça-feira (6), as autoridades financeiras ressaltaram que a evolução dessa situação será muito importante para definir os próximos passos para impulsionar os juros. Com isso, o BC afirmou que não é possível se comprometer com futuras manifestações na direção da Selic.
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“O Comité examinará a melhor política: por um lado, se a política de manutenção da taxa de juro durante tempo suficiente conduzirá a inflação ao objectivo certo; por outro lado, o Comité confirmou por unanimidade que não hesitará em aumentar os juros taxa para garantir a convergência da inflação para a meta se achar conveniente”, afirmou o BC.
Em poucos minutos, o BC informou ainda que, ao analisar os riscos que poderiam pressionar o preço, todos os membros do Copom concordaram que há riscos adicionais acima da inflação, “incluindo vários membros enfatizando a assimetria do balanço”.
Para Étore Sanchez, da Ativa Investimentos, está claro que o BC trouxe para a mesa a possibilidade de aumentar os juros num futuro próximo. “Ou seja, o Copom disse que, no momento, é interessante esperar o desenvolvimento econômico, mas é claro que há um nível assimétrico alto para a inflação e que o BC não hesitará em aumentar a margem de lucro”, diz. .
Conversa x Minutos
Na última quarta-feira, Comom decidiu economizar Taxa de silicato para 10,50% ao ano pela segunda vez consecutiva, por decisão unânime. No comunicado que acompanhou o anúncio, o Copom pediu “maior conscientização” na política monetária e avaliou que a opinião dos representantes econômicos sobreimposto de Renda afetou os preços dos imóveis locais e as expectativas do mercado.
Em ata divulgada nesta terça-feira, o BC disse que movimentos recentes em algumas das condições deflacionárias mais fortes, como expectativas de inflação e taxa de câmbiohouve muito debate.
“A comissão, por unanimidade, avalia que o atual período é de maior consciência e monitoramento cuidadoso das condições inflacionárias, sem compromisso com políticas futuras”, disse em ata. “Notou-se que, caso tais movimentos continuem, as consequências resultantes da queda dos preços podem ser significativas e serão devidamente incluídas pelo Comité”, emendou o documento.
Segundo a ata da reunião de julho, o Copom não fugirá do compromisso de cumprir a meta de inflação e entende o “papel fundamental” das expectativas sobre a força da inflação.
Para Sanchez, da Ativa, o tom da ata divulgada nesta terça foi “muito mais forte” do que a declaração do Copom.
Dólares representam juros
O Itaú BBA afirma que a ata do Copom transmitiu uma mensagem que o comunicado não conseguiu transmitir. Em outras palavras, ele deixou claro que o Comitê como um todo – e não apenas os demais membros – está pronto para elevar a Selic, caso as últimas tendências das expectativas de inflação e das forças de mercado. dólares perseverar.
Portanto, se a moeda norte-americana continuar a subir, o ciclo financeiro de setembro será inevitável, prevê o banco, num comunicado assinado pelo economista-chefe Mário Mesquita.
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Portanto, a taxa de câmbio parece ser a variável mais importante. Para Rafaela Vitória, economista-chefe do Inter, é o comportamento do dólar que deve definir os próximos passos da política monetária. No entanto, prevê também uma acomodação na moeda norte-americana, dada a perspectiva de uma redução significativa das taxas de juro norte-americanas por Reserva Federal.
“Isso pode tirar qualquer pressão adicional sobre as expectativas de inflação, levando a uma posição de manutenção da Selic”, afirma. Contudo, o aumento da taxa básica de juros do Brasil deve ser considerado. Rafaela acrescenta: “Se a situação piorar e houver uma grande deterioração no crescimento dos preços”.
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