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A BRF, uma das maiores exportadoras mundiais de aves e suínos, pagará prêmios de valor de mercado pela soja cultivada usando métodos agrícolas renováveis, informou na terça-feira um consórcio de empresas que fabrica a empresa de alimentos.
Um consórcio chamado Reg.IA, que também inclui empresas como a Bayer, também quer promover práticas agrícolas sustentáveis que produzam efeitos positivos no ambiente, fornecendo assistência técnica e testes gratuitos de solo e carbono aos produtores.
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A agricultura regenerativa visa promover a saúde do solo e aumentar a produtividade, através da adoção de práticas como plantio direto, culturas de cobertura, rotação de culturas, fertilizantes orgânicos, uso de pesticidas, sem reduzir o uso de pesticidas.
Os agricultores que fornecerem soja cultivada com agricultura renovável receberão da BRF um pagamento de 2% sobre o valor de mercado da matéria-prima para alimentação de animais da indústria da carne, disse o consórcio, cujo projeto é publicado nesta terça-feira -é bom como ” o primeiro da América Latina”.
A BRF também reforçou seu compromisso com o combate ao desmatamento e à conversão de plantas nativas em lavouras.
“É um passo importante para alcançar resultados concretos para o meio ambiente e para as pessoas”, disse Paulo Pianez, diretor de operações da BRF e Marfrig, em comunicado.
A Marfrig, gigante do setor de carne bovina, é a acionista controladora da BRF.
A aliança de empresas do Reg.IA, que inclui a Agrivalle, desenvolvedora de soluções biológicas para grandes culturas, e a Produzindo Certo, agtech especializada na criação de cadeias agrícolas sustentáveis, busca unir todo o conhecimento dos envolvidos no melhor. práticas agrícolas.
Com a primeira base de explorações já integradas na Produzindo Certo, a Reg.IA prevê “um grande impacto a médio prazo”.
Durante a primavera teremos mais de 30 fazendas envolvidas, convertendo mais de 50 mil hectares. Forneceremos mais de 200 mil toneladas de soja renovável certificada”, disse Aline Locks, CEO da Produzindo Certo.
O Consórcio também inclui o Gapes, grupo de pesquisa relacionado do sudoeste de Goiás, que promove reciclagem e métodos de produção.
Segundo o consórcio, a Bayer será responsável por disponibilizar o uso de ferramentas que apoiem as decisões e mensurem os reais benefícios alcançados com a adoção de métodos.
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A comissão técnica do consórcio, aberta à participação de outras empresas, também conta com o apoio de universidades como a USP.
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