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A brasileira Tatiana Weston-Webb conquistou a medalha de prata na competição de surf feminino nas Olimpíadas de Paris.
A atleta perdeu a competição para a norte-americana Caroline Marks por 10h50 a 10h33 desta segunda-feira (5) nas ondas de Teahupoo, no Taiti. “Foram dias muito difíceis, mas além de difíceis, foram abençoados. Foi uma grande honra representar o Brasil, meu país. E quase dá ouro, mas a prata é tudo. Este é o momento mais alto da minha carreira”, disse Tati.
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Foi a segunda medalha do Brasil nos Jogos de Paris, depois que Gabriel Medina conquistou o bronze na categoria masculina ao derrotar o peruano Alonso Correa na disputa pelo terceiro lugar.
Argumento
Enfrentando a atual campeã do World Surfing Tour (WSL), a gaúcha não teve vida fácil, já que, além de enfrentar um grande adversário, teve que lidar com o mar e com poucas ondas. Caroline Marks pegou uma boa primeira onda, que conseguiu tirar rapidamente e marcar 7,50.
Poucos minutos depois as condições do mar melhoraram e Tatiana encontrou uma onda na qual fez algumas manobras para conseguir 5,83. No entanto, Caroline Marks respondeu com outro aceno que lhe deu uma pontuação de 3,00.
Tatiana foi pressionada pela situação, mas mostrou calma para pegar uma onda faltando apenas dois minutos para o final da bateria, o que lhe deu nota 4,50, uma nota boa considerando as condições, mas não acima de 4,68 para conseguir a vitória. no fim.
Quem é Tatiana Weston-Webb?
“Gaúcha-Havaiana” é como a mídia costuma se referir a Tatiana Weston-Webb. Nascida em Porto Alegre, filha do terapeuta americano Douglas Weston-Webb e da fisioterapeuta brasileira Tanira Guimarães, morou no Havaí desde os dois meses de idade. Aos 8 anos começou a surfar, acompanhado do irmão, Troy. “Tive a sorte de crescer à medida que o esporte avança, principalmente no surf feminino. Os atletas começaram a receber mais apoio e respeito.”
Considerada a revelação internacional do esporte na temporada 2015, Tati disse que a maior impressão veio da conquista de uma vaga nos Jogos de Tóquio e da escolha de representar o Brasil no primeiro esporte olímpico do surf. “Não foi uma decisão difícil, porque meu coração já estava decidido”, revela. “Quero inspirar as pessoas através do esporte, principalmente as meninas brasileiras. Mostre a eles que devemos sempre perseguir nossos sonhos.”
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