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Após derrota do Corinthians para o Cruzeiro, interino diz: ‘Conseguiram ser mais felizes’
Embora o Corinthians tenha perdido por 3 a 0 para o Cruzeiro no Mineirão neste domingo, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico interino Raphael Laruccia acredita que a estratégia que ele criou “funcionou”.
Em entrevista coletiva após a partida, Laruccia comentou a derrota do Corinthians e afirmou que, apesar do placar elástico, os times estiveram equilibrados na partida. No primeiro tempo, o Timão empatou com o Cruzeiro, quando estava em 1 a 0. Porém, o gol foi anulado. Na segunda etapa, o adversário também teve um gol anulado, o que teria deixado o placar em 4 a 0.
– Gosto sempre de olhar para o contexto, para o todo. O futebol nunca é apenas uma coisa. Se a gente olhar o jogo e a dinâmica do jogo, olhar os números do jogo, olhar também os números de finalizações… O time do Cruzeiro teve uma finalização a mais que a gente. Talvez isso mostre que não houve tanta superioridade. Pode parecer assim porque procuramos ter uma postura um pouco mais cautelosa, tentando proteger o espaço interior e controlar o jogo.
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– Isso dá a sensação de que o adversário tem superioridade. Dá uma sensação falsa. Mas se olharmos as ações no último terço, foram muito parecidas, até na finalização das jogadas. O que realmente diferenciou é que eles conseguiram ficar mais felizes ao acertar o alvo. Eles tiveram maior uso. E o placar já diz isso. Mas foram 12 finalizações para o Cruzeiro, se não me engano, e 11 para nós. Este número mostra um certo equilíbrio. Temos que estar atentos a isso – disse.
Depois de vencer o Vitória na quinta-feira, o Corinthians teve apenas dois dias para voltar a jogar neste domingo. Laruccia disse que não houve tempo para treinar e acredita que mais treinos podem ajudar a equipe a melhorar.
– O que falta é tempo para trabalhar e treinar. Não temos treinado. Temos descansado e conversado bastante, mas não conseguimos treinar. São dois dias entre um jogo e outro. É muita conversa, tentar montar estratégias olhando o que o adversário pode oferecer. E tentar trazer a galera para campo com o máximo de energia possível, mas se olharmos é muito difícil humanamente – completou.
