O técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, falou pela primeira vez após a eliminação do Brasil da Copa América contra o Uruguai nos pênaltis. E o assunto discutido foi sua postura diante da disputa de pênaltis em que o comandante ficou de fora do “círculo” de jogadores, o que foi interpretado como “falta de comando”.
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“Achei um absurdo tudo o que eles fizeram. Em nenhum momento me questionaram sobre isso de forma mais direta… eu nem sabia desse assunto. Para uma foto, interpretaram de tal forma que parecia um absurdo vindo de outro mundo. Então, preciso ter uma prancheta em mãos com os nomes para transmitir sensação de organização a um grupo? Sinto muito, mas o que fizeram foi um absurdo, toda a polêmica por uma simples foto”, disse ao ‘ge’ antes de acrescentar.
“Em todas as coleções que participei nunca entrei nesse círculo. Tudo o que fizemos foi preparatório e antes do jogo. Nesse momento, não preciso dizer nada. A menos que eu perceba uma diferença, uma dificuldade, um problema, uma mudança repentina. Mas não foi assim, estava tudo sinalizado. No minuto final da partida já definimos quem seriam os batedores. Geralmente, fico bem longe. Se você tirar fotos de outros jogos, verá que não vou por aí. O momento pertence ao jogador. Dele para ele. Não gosto de participar e evito, porque é um momento de tranquilidade e de lembrar de tudo que você fez”, completou.
Confie no grupo
O treinador, aliás, concedeu entrevista exclusiva ao F90 nesta segunda-feira e saiu em defesa do seu grupo. Dorival ainda afirmou que é o início dos trabalhos, com uma equipe ainda em formação.
“Eu não faria diferente, tenho muita confiança nesse grupo, na minha equipe técnica, em toda a diretoria comprometida em dar o nosso melhor. Tivemos uma organização quase perfeita em tudo, desde a nossa chegada aos Estados Unidos todas as condições foram dadas. Os jogadores treinaram em um nível muito alto. Tínhamos expectativas muito altas em relação ao que poderíamos apresentar. Tivemos coisas positivas, oscilamos nas partidas, algo natural, não podemos esquecer que é uma equipe em formação, que vive um momento completamente diferente dos outros com quem trabalhamos, que têm empregos mais antigos. É uma realidade”, disse o treinador.
E agora?
Afinal, o Brasil voltará a jogar na Data Fifa de setembro. Sexta colocada nas Eliminatórias, com sete pontos, a Seleção enfrentará o Equador, provavelmente no Beira-Rio, e até o Paraguai, em Assunção.
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