O Brasil tem se destacado mundialmente na classe de vela Optimist, principalmente com jovens velejadores entre 7 e 15 anos.
Nesta temporada, os atletas brasileiros alcançaram resultados impressionantes em competições internacionais: Arthur Back teve atuação notável no Campeonato Sul-Americano; Enzo Ricardi se destacou no Campeonato Norte-Americano; e Manuel Bragança brilharam no Campeonato Europeu de Optimist, em Carrara, Itália, onde conquistou o título.
Embora apenas os campeões sejam citados, a flotilha brasileira na categoria introdutória à vela é uma das mais fortes do mundo. Este sucesso é o resultado de anos de investimento e esforços contínuos.
O crescimento da Optimist no Brasil tem sido notável tanto em quantidade quanto em qualidade, graças ao apoio da Confederação Brasileira de Vela (CBVela). Recentemente, três novas flotilhas foram inauguradas em cidades do interior, ampliando o alcance do esporte.
Segundo Hans Hutzler, presidente da OptiBRA, esses avanços permitiram a realização do maior Campeonato Brasileiro e do maior Campeonato Seletivo da história do esporte. Além disso, uma Clínica de Treinamento em Cabo Frio utilizou tecnologia avançada de monitoramento de desempenho, iniciativa inédita no país. Tais esforços têm sido fundamentais para o desenvolvimento e fortalecimento da vela no Brasil.
“Esse avanço permitiu a organização do maior Campeonato Brasileiro e do maior Campeonato Seletivo da história do esporte. Além disso, realizamos uma Clínica de Treinamento em Cabo Frio utilizando a mais avançada tecnologia de monitoramento de desempenho do mundo, uma iniciativa inédita no Brasil. Estes esforços estão a contribuir significativamente para o desenvolvimento e fortalecimento da vela no país.”
Os jovens velejadores buscam mais intercâmbio com atletas de outros países, e o Brasil organizou clínicas de vela trazendo especialistas e equipamentos de última geração. No mês passado, aconteceu em Cabo Frio (RJ), a Clínica Optibra Internacional 2024, coordenada remotamente pela técnica Maru Urban, da UR Sailing. Durante cinco dias, houve intenso trabalho dentro e fora da água.
A clínica contou com a participação dos técnicos Rodrigo Amado, Juan Sienra e Pedro Mascarenhas, além de registro e rastreamento fotográfico de Matias Capizzano. A CBVela esteve presente com o técnico olímpico e atual gerente executivo esportivo Juan Sienra, fornecendo suporte operacional e equipamentos.
Esses esforços têm contribuído para o crescimento qualitativo e quantitativo da classe Optimist no Brasil, refletido em excelentes resultados em competições internacionais.