Nesta segunda-feira, 08/07/2024, a maior derrota da Seleção Brasileira completa 10 anos. A fatídica semifinal da Copa do Mundo de 2014 no Brasil terminou com um massacre alemão com placar histórico de 7 a 1. Uma década depois do jogo, o goleiro alemão Manuel Neuer falou um pouco sobre aquela partida, inclusive o que sentiu da torcida brasileira e as jogadas acontecem com muita facilidade.
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Neuer disse, aliás, que nem ele nem seus companheiros poderiam imaginar o que aconteceria. Thomas Müller marcou o primeiro aos 11 minutos. A seleção saiu do controle e, com meia hora de jogo, a Alemanha já vencia por 5 a 0. Com a vaga na final garantida, o resto da partida serviu apenas para somar os números finais ao famoso 7-1.
“Naquele dia, tudo simplesmente se encaixou. E por isso foi importante defender a primeira oportunidade que o Brasil teve, e também fazer o primeiro gol. Acho que foi importante termos saído na frente no placar. Nós notamos isso. Pronto, hoje podemos vencer os brasileiros”, disse em entrevista ao “ge”.
“Para mim, foi algo irreal. Não era normal que todas as chances terminassem em gol. Aconteceu naturalmente, deu tudo certo, como se estivéssemos numa linha de montagem”, completou.
Como estavam os brasileiros?
Neuer, aliás, acabou se tornando um espectador privilegiado do restante do primeiro tempo, já que o Brasil não conseguiu criar mais chances após a Alemanha marcar os gols. Segundo ele, o entusiasmo dos torcedores foi até perceptível.
“Eu consigo me lembrar de tudo. O ambiente estava um pouco quente no início, diria até com uma ligeira hostilidade para connosco. Mas ao longo do jogo isso foi transferido para a própria seleção brasileira. Os torcedores ficaram irritados com seu time. Depois veio a raiva e, claro, dava para sentir a tristeza aumentando. Eles ficaram muito, muito decepcionados com a própria equipe”, destacou.
Como voltar ao 2º tempo
Após o início da segunda etapa, a seleção alemã, afinal, precisou manter a concentração na etapa final. Neuer acredita que a postura de seu time, em respeito ao Brasil, foi percebida pela torcida.
“No vestiário falamos que não deveríamos tentar ser fofos, jogar “Jogo Bonito” com o Brasil. Nós apenas continuamos jogando sério e mantendo a cabeça fria, não éramos arrogantes. Tratamos nossos adversários com muito respeito, inclusive os torcedores que estiveram no estádio. E a final do Maracanã teve muito a ver com isso, porque todo torcedor brasileiro viu como lidamos com aquela situação.”
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