O nadador Guilherme Costa,
conhecido como Cachorro grande,
abandonou a maratona aquática realizada nesta sexta-feira (9), no rio Sena, devido ao Jogos Olímpicos.
Após 1h16m28s5, com quatro voltas completadas e cerca de 7,6 km percorridos, o brasileiro desistiu.
Em 22º lugar, Cachorro Grande
alegou que a forte corrente era o principal motivo. Vale ressaltar que a maratona aquática não é a especialidade do brasileiro, pois ele ficou 3m20s atrás dos líderes.
“Acho que a principal (dificuldade) foi a corrente, era bem grande na volta. Quando perdi o campo foi muito difícil nadar, é uma prova nova para mim, o Brasil não tinha ninguém habilitado para correr uma maratona, então como eu tinha o índice de piscina nos 800m, eu sabia nadar, então eu queria nadar já que não teria ninguém no Brasil. Mas foi uma prova para a qual não treinamos, focamos nos 400m livre, na piscina”, disse. Guilherme
em entrevista ao SporTV.
Cachorro Grande
conseguiu garantir sua vaga na prova de 10km em águas abertas, mesmo sem ter participado das eliminatórias, devido aos novos regulamentos do Comitê Olímpico Internacional e da Federação Internacional de Natação.
Pela nova regra, os atletas que apresentarem tempos qualificados nas provas de piscina de 800m e 1500m estão qualificados para disputar a prova de 10km em águas abertas, desde que o país não tenha outros atletas qualificados para esta competição.
Além de Cachorro grande,
outros seis atletas desistiram da prova. Kristóf Rasovszky, da Hungria, conquistou a medalha de ouro com o tempo de 1h50m52s7. Oliver Klemet, da Alemanha, ficou com a medalha de prata, enquanto David Betlehem, também da Hungria, garantiu o terceiro lugar no pódio.
Carreira do atleta brasileiro
O apelido “Cachorro”
surgiu após um incidente em que ele foi mordido por um cachorro enquanto pegava uma bola de futebol.
Em sua estreia no Pan de Lima 2019, conquistou a medalha de ouro nos 1.500m livres. Em Santiago 2023, cumpriu a promessa de quatro ouros, vencendo os 400m, 800m, 1.500m livre e o revezamento 4x200m, estabelecendo recordes sul-americanos nos três primeiros.
Guilherme
Ele também foi finalista olímpico nos 800m livres em Tóquio 2020 e conquistou a medalha de bronze nos 400m livres no Mundial de Budapeste em 2022, tornando-se o primeiro sul-americano a subir ao pódio nesta prova em quase 100 anos. Nos Campeonatos Mundiais de Esportes Aquáticos de 2023, em Fukuoka, e de 2024, em Doha, foi finalista nos 400m livres, terminando em quarto lugar em ambas as edições.
Em Paris 2024, o Cachorrão foi um dos maiores destaques do Brasil, mesmo sem medalhas. Ele se classificou para a final dos 400m masculinos e terminou a prova em quinto lugar.
Com o tempo de 3min42s76, 26 centésimos atrás do sul-coreano Woomin Kim, medalhista de bronze, o nadador brasileiro quebrou seu recorde pessoal e bateu a maior marca da história das Américas na prova. Cachorrão garantiria medalha em todas as edições dos Jogos Olímpicos do século, incluindo o primeiro lugar em Tóquio (2021) e Atenas (2004).
Veja abaixo a galeria de fotos do atleta Guilherme Costa:
Guilherme Costa – Nadador Reprodução/Instagram
Guilherme Costa – Nadador Reprodução/Instagram
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