A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) anunciou nesta quinta-feira (8) que criticou a arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade estadual citou as denúncias dos clubes como uma prática notável nas competições organizadas pela CBF. Além disso, faz referências indicando que o painel de árbitros “está no CTI”.
O texto, inclusive, está no site oficial da Ferj um dia após reclamações de Botafogo e Flamengo sobre erros de arbitragem na Copa do Brasil. O Glorioso, eliminado pelo Bahia, contesta a expulsão do meia Gregore ainda no primeiro tempo. Do outro lado, o Rubro-Negro viu claro erro ao não marcar pênalti após tocar no braço de um zagueiro do time paulista.
Veja o texto de Ferj:
“A cada jornada temos repetidos problemas de arbitragem que já se tornaram motivo de ridículo, há muito que ultrapassaram o chamado “grito do perdedor” para aumentar cada vez mais o descrédito, a dúvida, a incerteza de competência; a vulnerabilidade, fragilidade ou imperfeição do conjunto que abrange formação, seleção, treinamento, escalas, avaliação de desempenho, entre outros aspectos, onde as métricas variam com a singularidade de quem as administra à vontade, com impactos negativos diretos causando insegurança das competições, fragilidade de explicações e evidências da inabalável e exuberante não uniformidade de critérios.
Tudo isso traz consequências muito ruins para todos, principalmente para clubes e campeonatos. Não encontro justificativa para a possível insensibilidade e impermeabilidade ao clamor que tomou conta da questão da arbitragem, em uníssono, transformando a CBF em alvo dos mais variados ataques e o presidente colocado sozinho no meio do furacão, como se nós, As Federações, não teriam nada a ver com isso, se não fôssemos afetados, ou se não fôssemos incomodados com o que está acontecendo, numa insensibilidade injustificável e total falta de apoio ao presidente, que está sendo responsabilizado e afetado até mesmo pela calúnias e delírios alheios, como se dele viessem orientações para a intencionalidade de erros pretendidos e prejudiciais a este ou aquele clube, por este ou aquele motivo.
Penso que é urgente reflectir sobre a necessidade imediata de os mais afectados, os clubes, se reunirem e serem ouvidos para um debate sobre os caminhos a seguir que poderão levar a melhores resultados.
Impossível, infantil e vazia, nos tempos atuais, com a tecnologia disponível, a hipótese da existência de um único ser com sapiência capaz de reunir todas as soluções e como se fosse impossível e não permitido a nenhum outro mortal não saber como para ver, ver, registrar, processar e concluir o que está acontecendo.
Só um louco extremamente arrogante acredita nisso. É evidente, incontestável e inquestionável que a orquestra está desafinada ou muito “afinada”, quem sabe? (músicos (?), maestro (?), ambos (?), nenhum (?)).
Dito isto, é necessário um diagnóstico etiológico preciso para proporcionar um tratamento eficaz e um prognóstico satisfatório para o bem e a tranquilidade de todos. E os clubes não podem ficar de fora dessa. Isto é o que se espera e o que pode e deve ser feito.
O paciente da “arbitragem” está na UTI, à beira da morte, e o tempo do “L’Etat c’est moi (o Estado sou eu) já passou com um certo Luis alguma coisa.
Vamos todos pensar sobre isso.”
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