Acesso
Em 2012, o jogador mineiro Enaldo Lopes de Oliveira Filho Ele era obcecado por Combat Arms e criou seu próprio canal no YouTube para enviar e compartilhar seus vídeos de jogo com seus amigos. Até que, dois anos depois, nos jogos, ele se surpreendeu ao perceber como os YouTubers, como os conhecemos hoje, eram reconhecidos e aplaudidos pelo público. Quando voltou para casa em BH, decidiu fazer uma mudança Canal Enaldinho (seu nome de infância), mostrou pela primeira vez o rosto nos vídeos em que aparecia, não só jogando, mas também fazendo vlogs, pegadinhas e trolls. Logo ele começou a conversar com as crianças.
Em 2016, negociou com o pai um ano sabático para se dedicar à juventude, antes de ingressar na faculdade – o que nunca aconteceu, pois naquele ano criou o Desafio 100 Camadas, em que os participantes tinham que criar a maior. uma pilha de guloseimas.
Leia também
Em duas semanas, o canal de Enaldinho crescia rapidamente em todo o mundo, e o número de 100 mil inscritos chegou a 1 milhão. “Foi uma grande mudança, e passei a olhar minha empresa não só como um canal, mas como uma marca”, diz o desenvolvedor de conteúdo, autor de três livros (dois vendidos em best) e produtor de álbuns mais vendidos. mais de 8 milhões de cópias.
Hoje com 26 anos, ele percorre o Brasil com seu desfile e, à frente da empresa Elo, tem mais de 100 contratos de produtos licenciados, como uma linha de roupas com o nome dele, cujas peças já estão entre revendedores C&A, e Cabeçudinhos do Enaldinho. bonecos colecionáveis da lista de compras de Bob.
-
Siga-o Forbes no WhatsApp e receba as últimas notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Em 2022, recebeu oferta para vender até 49% de sua empresa, que na época valia R$ 144 milhões. “Achei muito estranho, não sabia que era possível vender um canal com o meu nome”, lembra o mineiro.
As negociações se arrastaram e, num piscar de olhos, Enaldinho percebeu que o preço era baixo demais para o dinheiro da empresa, que hoje, quando todas as partes do Grupo Elo estão incluídas, inclusive a associação de outros influenciadores, giram em torno de R$ 25 milhões por ano. Concluiu ainda que esta crítica se deve ao facto de se tratar de uma marca humana, vulnerável à vida humana e às más condições climatéricas, o que significa grande risco para os investidores.
“Então fiz um plano para tirar meu nome da marca e, em três anos, cheguei a um orçamento de R$ 500 milhões”, revelou o empresário, que tem entre suas metas para este ano o lançamento de uma rede de fast food Elo Burger e seu . um brinquedo.
*Relatório publicado na edição 117 da revista Forbes, março de 2024.