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Chapecoense surpreende a Ponte Preta e briga no Z4 da Série B
Fechando a 25ª rodada da Série B, a Chapecoense surpreendeu a Ponte Preta e venceu a Macaca por 2 a 0, no Moisés Lucarelli, nesta segunda-feira (09). João Paulo e Mário Sérgio marcaram os gols da partida.
Apesar do domínio inicial da Ponte, a Chapecoense foi mais efetiva no ataque e teve a expulsão do zagueiro Sérgio Raphael, que atacou Bruno Leonardo dentro da área. Giovanni Augusto perdeu o pênalti.
Como resultado, o Macaco
A má fase continua e chega ao sexto jogo sem vencer, apenas 4 pontos acima da zona de rebaixamento. Chape vence após 10 jogos e leva a briga para sair do Z4, empatado com Ituano (16º) e CRB (17º).
Na próxima rodada, a Ponte Preta faz o confronto são-paulino em casa, contra o Ituano, enquanto a Chape recebe o Ceará na Arena Condá.
O jogo
O domínio inicial do time da casa logo foi equilibrado pela Chape. Nenhuma das equipes conseguiu atacar o adversário, sem colocar perigo em Pedro Rocha e Léo Vieira.
O primeiro lance mais perigoso foi da Ponte, mas só aos 24’. Igor Inocêncio fez grande jogada pela direita, driblou a defesa e cruzou para a área. Renato chegou à entrada da pequena área, mas cabeceou muito alto, sem direção. A Ponte voltou a se assustar aos 29 minutos, com Dodô pegando de primeira na entrada da área. O “sem pulo” explodiu na trave esquerda de Léo Viera. Aos 33′, Castro recebeu na entrada da área, girou e arriscou o chute. Léo Vieira teve que se esforçar para salvar a Chapecoense.
A pressão da Macaca acordou a Chape e o primeiro gol saiu aos 36 minutos: Mailton cobrou escanteio na primeira trave e João Paulo, no meio de uma pilha de jogadores, desviou para o gol, sem chance de Pedro Rocha reagir .
A Ponte tentou responder após o gol, mas não conseguiu repetir o mesmo ímpeto da metade do primeiro tempo.
Segundo tempo
Aos 7 minutos do segundo tempo, forte choque de cabeças, quando Ramon e Bruno Leonardo subiram de cabeça no meio-campo. O atleta da Ponte caiu desnorteado e com a cabeça sangrando, em cena preocupante. O volante foi trocado durante o protocolo de concussão, deixando o campo sentado na maca, consciente.
A Ponte tentou pressionar a Chape, mas sofreu os mesmos problemas do primeiro tempo: domínio das ações, mas pouca ameaça concreta ao gol de Léo Vieira. E novamente o Verdão do Oeste
marcou um gol quando a dona da casa estava melhor, mas desta vez Rafael Carvalheira foi sinalizado por impedimento.
Em lance inclassificável aos 21′, Sérgio Raphael atacou Bruno Leonardo sem bola, dentro da área. Na hora da jogada, a Chape levou perigo e chutou para fora. O VAR chamou o árbitro Caio Max Augusto Vieira, que revisou o chute do zagueiro, marcou pênalti e expulsou o atleta da Ponte.
Giovanni Augusto desperdiçou a oportunidade de aumentar o marcador, graças à defesa elástica de Pedro Rocha. Porém, a Chape não desanimou com o pênalti falhado e ganhou mais motivação para fazer o segundo gol, chegando com mais perigo.
Em erro da defesa, a Ponte esteve muito perto de empatar. Bruno Vinícius errou, Kauã se recuperou, avançou e bateu forte, cruzado e rasteiro. A bola passou muito perto do gol. Menos de um minuto depois, aos 42′, o pênalti: Marcinho chutou de longe, a bola desviou na defesa da Ponte e coube a Mário Sérgio, livre na área, ampliar o placar para a Chapecoense.
Insatisfeitos com o desempenho e o resultado, os torcedores da Ponte protestaram, gritando “vergonha, vergonha, vergonha”, deixando Moises Lucarelli antes do final da partida.
