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O VIAJANTE Cargillque é um centro mundial no comércio e processamento de produtos agrícolas, examina que plantar A colheita de soja 2024/25 no Brasil deve ser ainda este ano, assim como foi em 2023, quando as chuvas chegaram tarde para permitir o trabalho nas regiões de Mato Grosso.
Segundo o presidente da filial brasileira da CargillPaulo Sousa, este atraso poderá ser o “efeito” da manutenção do mercado internacional, tendo em conta as preocupações que a seca traz plantar no Brasil, maior produtor e exportador de oleaginosas.
Mas a perspectiva de uma colheita recorde próxima nos Estados Unidos, o segundo maior produtor e exportador de soja, limitou qualquer progresso no mercado de Chicago, acrescentou.
“Esperamos ter um nível de plantar agora é quase igual ao do ano passado, ou seja, mais tarde. O clima atual não indica a normalização da umidade do solo antes de meados de outubro, o que é tardio para as regiões de Mato Grosso e Paraná”, disse Sousa, durante a Conferência Agro promovida pelo Bradesco BBI.
O atraso das chuvas não significa necessariamente o fracasso das colheitas, a não ser que demorem a chegar, como aconteceu na época passada, quando o calor intenso também foi um mau motivo.
Sousa disse que, neste momento, o mercado enfrenta uma “seca recorde” com grandes colheitas nos Estados Unidos, o que provocou a queda do mercado de Chicago.
“O espectro do tamanho da colheita dos EUA pesa mais no mercado do que este potencial atraso. plantar Aqui. O mercado pode responder a isso? Poderia ser, mas teria que ser um grande atraso para trazer a marca”, afirmou.
Em 2023/24, apesar do primeiro “medo”, o Brasil ainda colheu uma grande colheita no primeiro semestre, embora seja menor que a possibilidade de bater um novo recorde, lembra Sousa.
Essa grande oferta do Brasil, que se somou à recuperação da produção na Argentina, além da expectativa de uma colheita registrada nos EUA, começará a ser colhida em breve, deixou o mercado nas mãos dos consumidores.
“O mundo está entrando numa lista muito silenciosa, se não pesada. Nessa situação, o pessoal de frango e suíno se beneficia muito, com diminuição de custos”, afirmou o gerente, referindo-se ao produto que é matéria-prima para alimentação animal.
A demanda da China é fraca?
“Os chineses, que são responsáveis por 70% da demanda mundial por soja, veem que sobram estoques na América do Sul, que é uma forma de conseguir mais dinheiro nos Estados Unidos, então começam a comprar algo que é ‘tudo, desde as mãos na boca, não precisa endireitar a altura”, disse Sousa.
Esta situação, admitiu, sugere que a procura chinesa é baixa, caso contrário.
“A demanda chinesa está fraca, é ruim? Não, não está tão forte como costumava ser, não vemos tanto crescimento como nos anos anteriores, ainda está em andamento, às vezes desacelerando um pouco. que é pior porque a velocidade das compras chinesas é muito diferente”, explicou o gestor.
Isso faz com que “o comprador seja muito cauteloso, muito lento, sem pressa para tomar posições”.
“Temos hoje, todo mundo no mercado hoje está com o livro aberto para vender soja nos próximos dois meses… é uma situação relacionada à mão, isso deve continuar, não deve mudar”, enfatizou.