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Após fechar em alta de 0,31% na última terça-feira (10), o Ibovespa inicia o dia (11) em alta. Por volta das 10h25, o principal índice da bolsa brasileira avançava 0,46%, aos 134.943,75 pontos. Ao mesmo tempo, o dólar caiu 0,59%, para US$ 5,6219.
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A recuperação do preço do barril de petróleo é hoje um factor-chave. Ontem, a oferta caiu para o nível mais baixo desde janeiro de 2021, depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter reduzido a sua previsão de um aumento na procura global.
Nesta quarta-feira, porém, tanto o WTI quanto o Brent se recuperaram fortemente. Por volta das 10h30, o aumento era de 2%.
O preço da América no radar
Anteriormente, o principal símbolo do dia foi divulgado. A apenas uma semana da reunião que decidirá o futuro das taxas de juros americanas, o índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (IPC) subiu ligeiramente em agosto, 0,2%.
O número divulgado pelo Departamento do Trabalho dos EUA sugere que a inflação mantém o ritmo observado no mês passado, levando a taxa anual de vendas na América do Norte para 2,5%.
Economistas consultados pela Reuters previam um aumento de 0,2% na lista completa para o mês e de 2,6% na comparação anual.
Este é o menor aumento desde Fevereiro de 2021. Com a inflação aparentemente sob controlo, crescem as expectativas de que a Fed opte por cortar as taxas de juro em 0,25 por cento para ter de retomar o ciclo descendente com uma descida mais forte, de 0,50 pp.
O setor de serviços no Brasil
O desempenho do dia brasileiro foi para o setor de serviços, que teve alta inesperada e deve ser acompanhado pelo Ibovespa.
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O número de serviços aumentou 1,2% em julho em relação ao mês anterior. No entanto, o resultado contrariou as expectativas dos analistas consultados pela Reuters, que esperavam uma queda de 0,1%.
A alta do indicador é outro número que reforça as expectativas do mercado para a alta da Selic ao final de 2024. Na segunda-feira (09), o Boletim Focus, que traz estimativas coletadas de analistas e consolidadas pelo Banco Central (BC), mostrou que muitos . já esperam pelo menos três novos aumentos nas taxas de juros, levando a taxa básica para 11,25% ao ano.
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