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O VIAJANTE Azul está perto de um novo acordo com os arrendadores da companhia aérea, disseram três pessoas familiarizadas com as negociações. A companhia aérea emitirá ações para quitar cerca de US$ 600 milhões (R$ 3,360 bilhões) em dívidas.
As ações da Azul caíram mais de 40% desde agosto, quando a mídia informou que a empresa estava considerando uma oferta. recuperação judicial Estados Unidos enfrentarem a sua elevada dívida. Por outro lado, a empresa afirma estar em comunicação direta com devedores.
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“Há um forte impulso para concluir com sucesso um acordo extrajudicial”, disse uma das fontes. A fonte acrescentou que Azul e os recrutas se reuniram em Nova York nas últimas semanas. A empresa não quis comentar as negociações.
As fontes, que pediram anonimato devido a discussões confidenciais, afirmaram que a maior parte dos lojistas da Azul já manifestaram a sua concordância com o plano proposto. O acordo poderá ser assinado dentro de semanas, disseram as duas pessoas.
Nem tanto no céu, nem tanto na terra
Na estrutura atual, segundo uma das fontes, os inquilinos ficarão com 20% de participação na Azul. “Não é o que a Azul gostaria ou o que os empregadores gostariam, mas seria uma boa forma de reduzir esse fardo”, disse uma das fontes.
Recentemente, a empresa disse à Reuters que não estava considerando pedir proteção contra falência nos Estados Unidos. Além disso, daria aos empregadores uma parte da dívida que inicialmente venceva após três anos.
A Azul conseguiu evitar o processo de falência nos EUA. Por outro lado, diversas outras empresas latino-americanas entraram com pedido de recuperação após a epidemia de covid-19. Entre elas estão Aeromexico, Avianca, LATAM e, mais recentemente, O objetivo.
A Azul fechou acordo com incorporadoras e fabricantes de equipamentos em 2023 para lhes dar 570 milhões de dólares (R$ 3,2 bilhões) em ações preferenciais no valor de R$ 36 cada. A proposta faz parte de uma reestruturação mais ampla que prolongou o crescimento da dívida e levantou mais capital.
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No entanto, as ações da Azul caíram mais de 70% este ano. Atualmente, são iguais a R$ 4, e refletem o câmbio e os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul.
O aeroporto de Porto Alegre, onde a empresa mantém operação adequada, esteve fechado entre abril e maio, o que gerou a necessidade de recuperação da empresa.
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