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Não deveria ser em 2024 que o “jejum” faz B3 seguir ofertas públicas iniciais de ações (IPOssua sigla em inglês) terminará. Apesar da grande perspectiva de recuperação, é mais um mercado financeiro aparecer que nos chamou a atenção este ano: o Índia.
IPO de Financiamento habitacional em Bajaj atraiu quase US$ 40 bilhões (cerca de R$ 240 bilhões) em projetos no último dia da oferta, na quarta-feira (11), refletindo um apetite insaciável por investidores estrangeiros para ativos de alto risco. O montante representa mais de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) Indiano.
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Além disso, a demanda superou em mais de 60 vezes a oferta de títulos. Os preços superaram em 200 vezes a reserva. Devido a essa agitação, a empresa indiana buscou arrecadar os 65,6 bilhões de rúpias (US$ 781 milhões ou R$ 4,38 bilhões). No entanto, foi O maior IPO da Índia em 2024.
Não é novidade que especialistas internacionais consideram a Índia um nova porcelana. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), espera-se que a Índia ultrapasse o Japão até 2025 e se torne a quarta maior economia do mundo.
B3 sem IPO de 2021
No palco das três maiores economias do mundo estarão a Alemanha, a China e os Estados Unidos, em ordem crescente. Como resultado, a segunda maior economia da Ásia está a preencher a lacuna na tese do rápido crescimento entre os países em desenvolvimento e a eliminar Brasil.
“Nos mercados emergentes, a Índia está a tornar-se outro centro de negócios global”, afirma Lucas Klein, chefe de ações da EMEA e da Ásia-Pacífico na Janus Henderson. Segundo ele, as políticas do país para promover a produtividade em diferentes sectores, especialmente componentes eletrônicostornar o país mais atraente para estrangeiros.
“Tais medidas, combinadas com baixos custos laborais, investimento em infraestruturas e um ambiente de negócios favorável, levam a um aumento do investimento estrangeiro e interno na Índia”, afirma o especialista da gestora imobiliária. Para Klein, o movimento está apenas começando.
Como resultado, uma onda de IPOs está a abalar o mercado de ações na Índia. Até agora neste ano, as listagens geraram US$ 7,75 bilhões (R$ 43,4 bilhões). O financiamento ultrapassou os IPOs nos últimos dois anos.
E há mais por vir: a unidade indiana de Hyundai pretende captar até US$ 3,5 bilhões (R$ 19,6 bilhões) e o IPO está previsto para acontecer nos próximos meses.
Por que razão é que, após a bem sucedida IPO da unidade de crédito à habitação do maior credor paralelo da Índia, o Estudo brasileiro deverá prolongar o período “seco”, que já dura pouco mais de três anos.
Na última janela de IPO por aqui, entre 2020 e 2021, mais de 50 empresas chegaram à B3. Em agosto de 2021, foram realizadas as cerimônias finais de entrega, com a chegada de Raizen, Vittia e Oncoclínicas.
Porém, nada se compara ao período conhecido como “boom dos IPOs” no Brasil, entre 2005 e 2008. Desde então, não faltaram previsões sobre o “retorno dos IPOs à B3”, que ainda não apareceu. .
Preparação do terreno
Informações de Abima Nesta quinta-feira (12) mostre que para debêntures continuar a ser o ativo mais representativo do mercado de capitais brasileiro. Em agosto, o valor dos pagamentos da dívida privada atingiu R$ 27,1 bilhões, correspondendo a 57,2% do total. No ano, o valor chegou a R$ 283,9 bilhões, o que equivale a 58,6% das emissões anuais.
Para Sophia Annicchino, gerente institucional da Bloxs, há um “salto enorme” no montante de captação por meio de debêntures. “É interessante pela diversidade das fontes de recursos, sendo os custos operacionais totais inferiores aos dos empréstimos bancários tradicionais”, afirma.
Contudo, o “dever de casa” que as empresas devem fazer envolve processos menos rigorosos do que os requisitos de uma empresa pública. Começando com uma transformação empresarial que inclui a transformação de mente na cultura empresarial.
Além disso, há uma melhoria no desempenho governo. Combinados, esses fatores podem ser obstáculos para muitos IPOs.
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Porém, Sophia avalia que uma empresa que começa a viver do mercado de capitais está entrando em uma fase de alto crescimento.
“O fato de a empresa estar captando recursos por meio de debêntures parece uma boa forma de gerar histórico no mercado de ações e em diversas formas piscinas de investidores, para que no futuro, talvez, aqueles que estão de forma privada abram suas ações em bolsa”, finaliza o diretor da instituição na Bloxs.
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