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A OMS (Organização Mundial da Saúde) designou oficialmente o burnout como doença relacionada ao trabalho até 2022. O estresse crônico causado pelo ritmo intenso de trabalho tornou-se uma epidemia silenciosa, que pode afetar a saúde, a beleza dos profissionais e de seu trabalho.
Em 2022, a doença estava a aumentar em todo o mundo, com 43% das pessoas a reportar sintomas, de acordo com o Future Forum Pulse, um inquérito realizado a mais de 10.000 profissionais em todo o mundo. Em 2023, esse número aumentou para 62% que afirmaram ter atingido o limite devido ao esgotamento grave. No brasil, 30% dos profissionais neste país sofrem de fadiga, segundo a ANAMT (Associação Nacional de Medicina do Trabalho).
Para monitorar o problema, que existe em escritórios ao redor do mundo, o Sonda Saúde, Uma empresa americana focada no setor de saúde, está lançando uma nova tecnologia que promete ajudar a reconhecer os sinais de cansaço vocal. O VIAJANTE Enquete Aptidão Cognitiva identifica e monitora alterações na carga mental e nos níveis de estresse em tempo real por voz, ajudando os usuários a manter a saúde mental e detectar possíveis alterações mentais.
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Como funciona
Para monitorar seu estado mental, a tecnologia precisa de uma amostra de voz de 30 segundos. Oito características de voz são analisadas para gerar dados e pontuar a aplicação.
Pontuações de 80 a 100 são classificadas como “Eficaz” (baixo esforço mental), 70 a 79 como “Razoável” (esforço mental moderado) e 0 a 69 como “Busca” (alto esforço cognitivo).
Segundo o CEO da empresa, David LiuSonde Cognitive Fitness não é uma ferramenta de diagnóstico. “Em seu discurso, ele avalia seu esforço mental atual para fornecer informações iniciais sobre seu bem-estar. Por exemplo, se você costuma apresentar baixos índices de habilidade mental ao realizar tarefas simples.”
O profissional pode conhecer e cuidar do seu estado mental para melhorar a saúde e, portanto, a produtividade, reduzindo o esforço mental. Estes primeiros sinais permitem que as organizações tomem medidas para apoiar os funcionários e reduzir o risco de esgotamento antes que ele ocorra.
A epidemia de esgotamento
A queima é encontrada por três símbolos principais:
- Sensação de esgotamento, cansaço e fadiga;
- Aumento da distância mental em relação ao trabalho, bem como sentimentos de indiferença ou crítica ao seu trabalho;
- Reduzindo o sucesso profissional.
Difícil de reconhecer, a melhor forma de lidar com a situação é tomar medidas preventivas.
O que pode fazer a diferença
Até que tecnologias como a Sonde Health estejam amplamente disponíveis, é necessário evitar que o stress descontrolado se transforme em fadiga.
Quando parte do tempo é aproveitada para descanso e relaxamento, os profissionais ficam mais engajados, produtivos e eficientes no trabalho.
Confira algumas dicas de autocuidado que podem ajudar a evitar o esgotamento:
- Comece a semana de trabalho sem grandes compromissos ou reuniões;
- Faça pequenas pausas ao longo do dia para descansar e recarregar as energias;
- Conheça seus limites e saiba quando criar novos;
- Reserve um tempo para completar sua jornada de trabalho;
- Desacelere e preste atenção ao seu corpo e ao que ele precisa;
- Pratique atividades relaxantes, como ouvir música, ler um bom livro ou estar na natureza;
- Depois de horas sentado, mova seu corpo. Alongue-se, suba as escadas, faça um lanche, respire fundo, pratique ioga ou medite por cinco minutos.
- Praticar a atenção plena é uma das maneiras mais fáceis de controlar sua mente agora. Respirar profundamente pelo nariz e expirar pela boca, concentrando-se em cada inspiração e expiração, acalma sua mente para que você possa agir.
Além disso, não deixe que a timidez ou a insegurança o impeçam de conversar com seu chefe sobre a possibilidade de ampliar o prazo, ter um horário mais flexível ou reduzir a carga de trabalho.
Procurar ajuda profissional é importante se os sintomas de depressão piorarem ou se outras medidas não funcionarem. Aproveite os conselhos e apoio oferecidos pelos programas de assistência ou pesquise recursos perto de você.
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*Bryan Robinson é colaborador da Forbes. É autor de 40 livros de não ficção traduzidos para 15 idiomas. É também professor emérito da Universidade da Carolina do Norte, onde conduziu os primeiros estudos sobre filhos de trabalhadores escravos e os efeitos do trabalho no casamento.
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