Glauber Lima, que jogou pelo Botafogo, está perto de jogar pela seleção dos Emirados Árabes Unidos
O zagueiro Glauber Lima, do Al Nassr, dos Emirados Árabes Unidos, é um dos maiores exemplos de sucesso do projeto social Cruzeiro +QBola, localizado no Jardim Catarina, em São Gonçalo. Glauber começou a jogar futebol aos 4 anos, na escola deste projeto onde seu pai, Robinho Lima, comanda. Com o sucesso do projeto, chegou às categorias de base do Vasco e, posteriormente, foi para o Botafogo. Destaque do Glorioso na Copa SP de Juniores 2018, recebeu convite do técnico Tite para integrar a seleção nos amistosos de preparação para a Copa do Mundo.
As boas atuações no Botafogo credenciaram Glauber a ser negociado com o Oriente Médio antes mesmo de estrear pelos profissionais do Botafogo. Glauber atualmente possui passaporte dos Emirados Árabes Unidos e pode jogar pela seleção do país.
“O projeto +QBola foi onde tudo começou. Por ser do meu pai, ele estava sempre treinando e jogando. Hoje estou nos Emirados Árabes Unidos há seis temporadas. Mudei minha vida profissional e financeira”, disse Glauber Lima.
Glauber Lima mira na seleção dos Emirados Árabes Unidos
O zagueiro está atualmente na Holanda, onde o Al Nassr iniciou a pré-temporada para o início da temporada 2024/2025.
“As expectativas para esta temporada são as melhores possíveis. Em 2023/24, acertamos a trave na Copa do Presidente. Uma Taça considerada ainda maior que a Liga. Quando você é campeão, você vai na casa do Xeque do país, tira foto, aperta a mão dele… Espero que esse ano a gente consiga sair com o título, que eu possa fazer uma excelente campanha na Liga. E ter uma oportunidade na seleção do país (Emirados Árabes Unidos)”, afirmou.
Projeto Cruzeiro +QBola
O projeto Cruzeiro +QBola, fundado pelo pai de Glauber, Robinho Lima, em 2000, tem sido uma força positiva na comunidade, beneficiando mais de 130 crianças da região. A missão do Cruzeiro +QBola é proporcionar oportunidades desportivas e educacionais aos jovens, ajudando-os a desenvolver competências e a atingir o seu pleno potencial.
“Além de ensinar disciplina, esporte e educação, temos também o lado espiritual. Procuramos ajudar as crianças e suas famílias. Foi daqui que meu filho veio ao mundo. Numa semana meu pai morreu, na outra nasceu meu filho e na terceira o projeto começou. Meu pai tinha o sonho de conhecer meu filho”, conta Robinho Lima, falando emocionado sobre o pai, Adir, conhecido como Belinho.
Inicialmente, o projeto foi estabelecido através de uma franquia do Cruzeiro, clube local, mas cresceu consideravelmente sob a liderança de Robinho Lima. Hoje, o nome Cruzeirinho é amplamente reconhecido na comunidade, principalmente pela quadra recentemente reaberta, conhecida como “quadra do Cruzeirinho”.
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