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No primeiro trimestre de 2024, as vendas do agronegócio brasileiro atingiram o valor de 82,39 bilhões de dólares (R$ 447,9 bilhões a preços correntes). Este é o segundo maior valor registrado na história da série.
“O aumento das importações no primeiro trimestre de 2024 mostra não só a excelência dos nossos produtos, mas também o efeito da abertura do mercado recorde e do diálogo constante com outros países”, disse Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa. “O incentivo do governo e o apoio do setor e das organizações têm sido importantes nesse crescimento, demonstrando a força e a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional, bem como o rígido controle da pureza dos nossos produtos.”
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No acumulado dos últimos 12 meses, as exportações agrícolas atingiram um total de 166,20 mil milhões de dólares, o que representou um crescimento de 2,4% em relação aos doze meses anteriores. Entre julho de 2023 e junho de 2024, os produtos do agronegócio representaram 48,6% de todas as exportações do Brasil, 0,2 ponto percentual acima da participação observada entre julho de 2022 e junho de 2023.
Entre janeiro e junho de 2024, os cinco principais setores do agronegócio do Brasil dominaram as exportações. A soja liderou, atingindo US$ 33,53 bilhões, representando 40,7% do total das exportações agrícolas.
Depois disso, o sector da carne exportou 11,81 mil milhões de dólares, o equivalente a 14,3% das exportações agrícolas. A indústria sucroalcooleira registrou US$ 9,22 bilhões, correspondendo a 11,2% do total, enquanto os produtos florestais atingiram US$ 8,34 bilhões, representando 10,1%.
Por fim, o setor cafeeiro atingiu US$ 5,31 bilhões, o que equivale a 6,4% das exportações do país. Juntos, esses setores representaram 82,8% das exportações agrícolas do Brasil.
Um recorde nas exportações de carne bovina
O setor de carnes, que é o segundo maior exportador, apresentou um crescimento de 1,6% em relação a 2023, atingindo US$ 11,81 bilhões. A carne bovina se destacou, representando 48,1% do valor exportado, com US$ 5,14 bilhões, aumento de 18,3%. A quantidade de carne bovina in natura exportada foi recorde, totalizando 1,14 milhão de toneladas, aumento de 29,1%.
O setor sucroalcooleiro viu suas exportações passarem de US$ 5,99 bilhões em 2023 para US$ 9,22 bilhões em 2024, um crescimento de 54,1%. O açúcar, principal produto do setor, atingiu US$ 8,66 bilhões, um aumento de 62,8%. As exportações de cana-de-açúcar bruta também foram recordes, tanto em valor, com US$ 7,21 bilhões, quanto em volume, com 14,33 milhões de toneladas.
Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9%, o que totaliza US$ 8,34 bilhões. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões, um aumento de 19,5%. A quantidade de celulose exportada também atingiu recorde no primeiro semestre, com quase 10 milhões de toneladas, crescimento de 3,1%.
O setor cafeeiro se destacou com exportações de US$ 5,31 bilhões, crescimento de 46,1% em valor e 52,1% em volume em relação ao ano anterior.
Além desses, outros produtos também apresentaram desempenhos notáveis. O algodão cru atingiu o recorde de US$ 2,68 bilhões, um aumento de 236%, com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%. O suco de laranja também bateu recorde, com US$ 1,25 bilhão em exportações, um aumento de 24%.
As exportações brasileiras de produtos agrícolas foram de 15,20 bilhões de dólares em junho de 2024, um aumento no valor das exportações em relação ao mês de maio/2024, que atingiu 15,02 bilhões.