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Se o verde for considerado ‘a cor da oportunidade’, as práticas sustentáveis são o caminho para salvar a natureza e trazer dinheiro para toda a cadeia produtiva do agronegócio. Na sexta-feira (13), o Primeiro Dia de Campo Forbes Mulher Agro reuniu produtoras rurais, CEOs, especialistas e lideranças do setor na fazenda Levantina, centro de produção de papéis suspensos, em Camanducaia (MG), que pertence à Melhoramentos , uma empresa direta. da genética florestal a um artigo que comemorou 134 anos na semana passada.
“Estou ansioso para trocar ideias com eles”, disse Antônio Camarotti, CEO da Forbes Brasil no início do dia. “A equipe FMA é um projeto de sucesso e referência da Forbes”. O evento foi patrocinado pela Chevrolet e patrocinado pela Melhoramentos para a programação completa. O dia serviu também para anunciar o novo presidente das FMA, que a partir de agora é chefiado por Nina Plöger, quarta geração de sucessores da Melhoramentos e cofundadora da IPDES, consultora financeira internacional no Brasil.
Coletivo Forbes Agro Woman
Agora Nina Plöger ocupa posição ao lado de Helen Jacintho, que está na função de treinadora da FMA desde o início, em 2021. A equipe nasceu em 2022, em Ribeirão Preto (SP), durante a Agrishow. “Tudo tem seu tempo e é preciso renovar, mudar e tenho certeza que a Nina fará um bom trabalho”, disse Helen. “Estou aqui na equipe para servir e divulgar o trabalho da Helen”, disse Nina.
Um dia para pensar
O dia foi dividido em duas etapas: uma com discussões técnicas sobre economia e seus efeitos e IA (inteligência artificial) na agricultura; e outra para conhecer toda a fazenda, desde a produção de eucalipto e melhoramento genético até a produção de papel.
A parte técnica ficou a cargo do professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Daniel Vargas, e do engenheiro mecânico Gustavo Donato, consultor da Fundação Dom Cabral (FDC), que discutiram com as FMA sobre obstáculos de estabilidade e problemas de IA .
“Verde significa uma boa oportunidade, porque melhora o desempenho ambiental e gera renda. Isso leva a um programa de descarbonização tropical e é a única chance que o planeta tem de aceitar a sustentabilidade”, disse Vargas. O professor também considera a pecuária um fator-chave para a descarbonização e os dados mostram.
Donato apresentou ferramentas de IA e suas tecnologias emergentes. Ele disse: “Precisamos transformar o setor agrícola em um setor digital”. “Isto já está a acontecer em alguns sectores 4.0, mas a agricultura está a avançar lentamente e precisa de ser fortalecida.”
Para Cintia Ticianeli, que atua no setor de bioenergia em São Raimundo das Mangabeiras (MA), com produção de etanol e açúcar, o setor agro “precisa estar atento aos fatos e aos números”. “Temos uma estabilidade mensurável”, diz ele. Ticianeli era uma das cerca de 40 mulheres na área.
Márcia Marçal dos Santos, acionista e proprietária do patrimônio da Marfrig, diz que os encontros de mulheres são importantes pela diversidade. “Vimos muitas coisas incríveis feitas aqui e isso é um exemplo”, disse, referindo-se ao trabalho da Melhoramentos. Além disso, a agricultora afirma que a equipe da Forbes Mulher Agro está cada dia melhor. “A equipe agrega mais. As mulheres estão na vanguarda de tudo e é ótimo fazer parte disso”.
Recém-chegada aos eventos do grupo Forbes Mulher Agro, Marcela Marçal também faz parte do Comitê de Sustentabilidade da Marfrig e da BRF e conta que a participação nesse evento com a mãe, Márcia, e o intercâmbio com diversas mulheres de diversos setores do agronegócio têm sido fatores-chave. do dia. “Hoje promovemos juntos o desenvolvimento das mulheres na agricultura. Foi definitivamente o meu primeiro de muitos.”
Camanducaia, Melhoramentos possui área total de 11,2 mil hectares de cultivo de eucalipto, junto com a fábrica, além de outras localidades de Bragança Paulista, Caieiras, Cajamar e Franco da Rocha (SP). Para Rafael Gemini, CEO da Melhoramentos, o indicador agrícola é algo novo – não está no dicionário – mas uma combinação de métodos novos e sustentáveis.
Ele disse: “Respeitamos nosso passado, mas estamos sempre olhando para frente, estamos melhorando, estamos conectados com nossa missão e impacto social”. A empresa possui um parque equivalente a 3.500 campos de futebol, que garante a preservação de 23 milhões de m2 de Mata Atlântica e 620 recursos fluviais.
A reserva é utilizada para fins de monitoramento e conservação da fauna e flora, pesquisa científica e ecoturismo. A RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Parque Levantina é a quinta maior área do distrito. “É uma oportunidade porque preserva a biodiversidade para um futuro mais sustentável, além da pesquisa e da oportunidade de visitar áreas naturais”, disse Karin Neves, diretora de pessoas e operações, que explicou o funcionamento da RPPN e suas possibilidades.
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