Em paz. É segunda-feira, 16 de setembro.
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A próxima semana terá dois grandes eventos, nos dias 17 e 18 de setembro. Aqui, acontecerá a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). E nos Estados Unidos haverá uma reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), o equivalente americano.
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As datas não são as únicas coincidências. Com a simbologia alterada, Copom e Fomc terão as mesmas funções. Espera-se que ambos alterem o rumo das suas políticas monetárias devido à pressão sobre os indicadores económicos.
Nos Estados Unidos, as taxas de juro deverão começar a cair, deixando o nível mais elevado desde 2001, onde se encontram desde Junho de 2023. As questões são: até que ponto irão cair e a que velocidade? A inflação americana caiu o suficiente para permitir uma flexibilização da política monetária. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de agosto relatou uma diferença acumulada em 12 meses de 2,5%. Porém, o número ainda está acima da meta de 2%, o que pode fazer com que o Federal Reserve (FED), banco central da América, seja cauteloso na redução dos juros.
No Brasil, todos esperam uma alta da taxa Selic na próxima reunião do Copom. A última edição do Relatório Focus reflectiu isto, elevando a estimativa para Dezembro deste ano para 11,25 por cento ao ano, em comparação com 10,50 por cento na semana passada.
Apesar das expectativas, os sinais mostram que a economia do Brasil continua forte. O Banco Central (BC) divulgou nesta sexta-feira (13) o índice de atividade econômica IBC-Br de julho, conhecido como “PIB do BC”. O índice apresentou queda de 0,4% em relação ao mês anterior. O resultado foi além das expectativas. A estimativa era de queda de 0,8%, após alta de 1,4% em junho. O resultado foi metade disso, mostrando que a economia continua forte.
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Como resultado, as estimativas apontam para uma redução de 0,25 ou 0,50 por cento nas taxas de juro dos EUA. Atualmente, os fundos FED estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. No cenário mais otimista, poderiam cair entre 4,75% e 5,00% ao ano, o que ainda é elevado.
No Brasil, a opção mais provável é um aumento de 0,25% na Selic, que poderá subir para 10,75% ao ano.
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