REUTERS/Adriano Machado
Colheita de milho
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O VIAJANTE AgroGaláxia A Participações, especializada na comercialização de equipamentos agrícolas como fertilizantes e defensivos, informou nesta quarta-feira que seu conselho de administração acatou o pedido de recuperação patrimonial da empresa.
A empresa, que também atua na produção de sementes e na comercialização e origem de grãos, além de prestar serviços, disse que o pedido foi feito de forma confidencial e será acatado na assembleia de acionistas do período.
Atos de AgroGaláxia caiu mais de 13% após o anúncio da decisão de recuperação judicial.
O pedido de recuperação judicial ocorre após a safra 2023/24 no Brasil, onde os produtores de grãos enfrentaram graves problemas climáticos, afetando a produção. Ao mesmo tempo, os preços das matérias-primas caíram devido às expectativas de uma maior oferta global.
“Nos últimos anos, a combinação de queda nos preços das commodities, mau tempo, altas taxas de juros e aumento dos custos de produção levou a um aumento significativo de falhas de produtos entre os produtores rurais, o que tem forte impacto nas finanças da empresa”, afirmou a empresa. , em uma declaração separada.
Essa situação “afetou toda a cadeia industrial”, acrescentou a empresa, que se consolidou como uma das maiores distribuidoras de equipamentos e serviços agrícolas voltados ao agronegócio brasileiro. A empresa possui informações comerciais distribuídas por diversos países do país e mais de 30 mil clientes cadastrados.
O VIAJANTE AgroGaláxia Acrescentou que nos últimos meses “despendeu” esforços para fazer face aos “grandes desafios” relacionados com os fenómenos meteorológicos e o agravamento das condições de mercado, mas não foi possível evitar esta prática.
“O AgroGaláxia ele tentou, por todos os meios, evitar ir à Justiça, mas a medida é necessária para proteger o negócio e, mais importante, para permitir que a empresa continue trabalhando com os agricultores”, disse o novo presidente, Eron Martins.
A empresa teve prejuízo ajustado de 362,4 milhões de reais no segundo trimestre, enquanto sua dívida expirou em 1,5 bilhão de reais.
As condições exigem medidas que possam proteger a empresa para implementar a resolução da sua dívida e a correção da estrutura de capital, para justificar AgroGaláxia com a verdade certa.
O processo de restabelecimento da justiça judicial deverá permitir à empresa continuar a prestar serviços aos clientes, sem servir “de forma sistemática os interesses dos credores, colaboradores e demais stakeholders”, segundo a empresa.
O VIAJANTE AgroGaláxia Ele disse que espera ler, diante do estado do empresariado brasileiro, “a compreensão de todos neste período de mudanças”.
Anteriormente, a empresa havia anunciado a nomeação de Eron Martins como presidente executivo da empresa após a renúncia de Axel Jorge Labourt, segundo apurou o fato.
Além da mudança na ordem da companhia, os conselheiros Mauricio Luís Luchetti (independente), Eduardo de Almeida Salles Terra (independente), Benildo Carvalho Teles, Welles Clovis Pascoal e Larissa Yastrebov Pomerantzeff também renunciaram.
Martins, atual diretor financeiro e de relações com investidores, ocupará o cargo interinamente.
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