Alex Santana ao lado do pai, José Amorim
Alex Santana falou pela primeira vez como jogador do Corinthians
. Apesar de já ter estreado pelo Timão, ele foi apresentado nesta sexta-feira (19) em entrevista coletiva repleta de emoção. Afinal, no CT Joaquim Grava estavam o pai do jogador (José Amorim), a esposa (Liliane) e os filhos (Sofia e Luca).
O meio-campista não conteve a emoção ao ver seus familiares em sua apresentação e destacou o significado de representar o clube do Parque São Jorge.
“Estar aqui, vestindo essa camisa do Corinthians, representa muito da minha infância. Já estive lá, torci muito pelo Corinthians, sei o que é vestir essa camisa. A primeira vez que entrei pelo portão fiquei arrepiado, porque quando era pequeno eu torcia, torcia ali na frente da televisão para assistir o Corinthians”, declarou o atleta, antes de completar:
“Perdi minha mãe aos 14 anos e o sonho dela era que eu jogasse no Corinthians. E hoje, realizar esse sonho é espetacular para mim. No primeiro jogo lá com a torcida tive que jogar para eles, jogar para mim, para meu pai, para minha família”.
Vitória do Corinthians na estreia de Alex Santana
Na última terça-feira (16), Alex Santana foi titular na vitória de virada do Corinthians por 2 a 1 sobre o Criciúma
, na Neo Química Arena. Ele descreveu como foi estrear diante de 42 mil torcedores no estádio.
“Falar para vocês que não consegui dormir hoje à noite, nesse jogo, porque, como sou corintiano, estava difícil dormir, e na hora do Hino Nacional, se você olhar atentamente para a câmera, você’ Vou ver que estou meio emocionado, meio chorando, e a hora que vi aquela torcida toda ali empurrando o time durante os 90 minutos”, explicou.
“Quando o Criciúma fazia gol a torcida gritava mais, mais, sabe, isso nos motiva aí, e para falar da torcida não preciso falar da torcida do Corinthians. Gostaria de agradecer também ao presidente e ao Fabinho, que me trouxe e fez um esforço enorme para me trazer até aqui”, completou.

Alex Santana também falou sobre um ídolo do Corinthians que o marcou quando criança.
“Meu maior ídolo, por incrível que pareça, é Tevez. Em 2005, Tevez e Nilmar no ataque, me identifiquei muito lá, era pequeno e gostava muito deles. Gosto do número 8, mas até para evitar comparações com o Renato, o Paulinho, peguei o número 80. Vou fazer meu trabalho com tranquilidade até chegar no nível deles”.
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Sonho de infância
“Foi um sonho, parece que ainda estou sonhando aqui. Quando chegar em casa, acho que não vou acreditar que estou vivendo esse sonho de jogar no meu time favorito, porque não estou dizendo isso em voz alta. Minha família está aqui, meu pai está aqui. Vocês sabem o quanto sou corintiano, o quanto fui quando criança, e vestir essa camiseta para mim é o melhor dia da minha vida. Vivenciarei este dia como se fosse o último da minha vida.”
Ramón Diaz
“O dia a dia tem sido muito bom, os treinos têm sido muito intensos, ele é um treinador muito qualificado. Estamos gostando muito. Você vê no jogo, quando você cresce, você vê que fomos bastante intensos, tanto no primeiro quanto no segundo tempo, e os jogadores me acolheram muito bem. O grupo é muito bom, muito qualificado, tenho certeza que vamos sair dessa situação, porque o grupo merece, o grupo é bom. Jovem, mas muito bom, e estamos trabalhando para sair dessa situação.”
Funções em campo
“Posso desempenhar todas as funções no meio-campo, seja como primeiro, segundo ou terceiro meio-campista. É fácil bater e voltar para a área, como dizem hoje em dia, ‘box to box’. E tem essa facilidade, e falando do Paulinho, não tem como falar do Paulinho como se ele fosse jogador. Acompanhei muito o Paulinho em 2012, quando o Corinthians foi campeão mundial, um excelente jogador. E sem comparações, vou encontrar meu lugar lá para me dar bem no Corinthians, fazer uma boa temporada e se eu der tudo vai dar tudo certo.”
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