O treinador de Vasco
Rafael Paiva, concedeu entrevista coletiva após o empate do Cruz-Maltino com o Criciúma, no Estádio Heriberto Hülse, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe de Paiva começou o jogo perdendo por 1 a 0, mas conseguiu reverter o resultado para 2 a 1. Porém, nos acréscimos finais, o Criciúma empatou.
O gol no final do jogo tem sido um pesadelo para o Vasco de Rafael Paiva. Este é o segundo jogo do time carioca, entre os três últimos, em que o gol no final do jogo impede a garantia dos três pontos. Aconteceu contra o RB Bragantino, há duas rodadas, em São Januário, e agora aconteceu contra o Criciúma.
O comandante vascaíno, por sua vez, avalia que os gols sofridos pelo Vasco nos minutos finais incomodam e são a consciência do time.
— A oscilação no final do jogo é o que está nos incomodando muito, temos plena consciência disso. Precisamos evoluir nessa direção em breve. Contra o Fluminense fizemos um jogo linear, com equilíbrio do começo ao fim. Mas precisamos de mais jogos nesse nível — começou.
Paiva reforçou que o Vasco poderia estar melhor no Brasileirão sem as oscilações. Atualmente, o Cruz-Maltino ocupa a 10ª colocação da competição, com 28 pontos.
— Isso está nos custando alguns pontos valiosos. Poderíamos estar em uma posição melhor do que estamos agora, mais relaxados. Precisamos dar logo a resposta — completou o treinador.
Confira abaixo outros trechos importantes da coletiva de imprensa de Rafael Paiva:
Equilibre a partida
— Acredito muito mais que precisamos evoluir na busca do gol o tempo todo, fazer o terceiro gol, os quatro gols, continuar atacando, com o mesmo equilíbrio ofensivo. Para mim, isso é mais importante do que vencer o jogo. Acredito que temos que desenvolver ainda mais esse lado de buscar o gol o tempo todo, de vencer o jogo por 3 a 1, 4 a 1, de buscar o terceiro gol o tempo todo, mesmo sabendo do risco. Acredito muito nisso – disse o técnico vascaíno.
Leão no comando
— Em relação ao Léo, Maicon ainda tinha vestígios de algo que poderia ser algo mais grave. São decisões que temos que tomar, precisamos sempre encontrar a dupla principal para jogar, mas vamos rodar os jogadores também. Acho que ainda não existe (dupla), estamos testando. Essa rotatividade vai acontecer. Tenho total confiança em todos eles, eles fizeram o trabalho. Infelizmente, a vitória escapou mais uma vez no final.
O jogo do Criciúma
— Sabíamos da eficiência do Criciúma, eles têm uma transição muito forte, são muito rápidos no contra-ataque, têm um ataque muito rápido baseado no perfil dos jogadores. Já sabíamos que íamos sofrer com isso e não conseguimos controlar aquela bola no segundo stick. Conseguimos entrar no jogo depois do gol, fizemos um bom jogo, evoluímos em alguns aspectos.
— Em relação ao Bolasie e ao Alano, sabíamos que eles iriam tentar mais infiltrações. São jogadores muito poderosos, que atacam muito pelas costas. No começo sofremos um pouco aí, depois nos adaptamos. Conseguimos compactar e neutralizar bem essas bolas profundas. Não penso em nenhuma outra situação clara para o Criciúma nesse sentido. Já esperávamos esse impulso, mas conseguimos controlá-lo em algum momento.