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Organize o finanças pessoais Parece fácil, mesmo que você queira dividir despesas e dinheiro com seu parceiro. Ainda mais quando você tem a opção de usá-lo tecnologia pelo bem da vida de casado.
Existem muitos aplicações que prometem ajudar a gerenciar orçamento. Essas ferramentas permitem que você faça login e logout compartilhando dados bancários pessoais – os chamados fundos abertos – deixar tudo sozinho.
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Mas não há substituto para uma pessoa. Na verdade, corre-se o risco de não manter registros, dada a correria do dia a dia. A consultora financeira Yolanda Fordelone, da Econoweek, afirma que “a maior batalha da vida adulta” é a falta de tempo.
E é aí que os processos organizacionais podem ser uma armadilha. Segundo Yolanda, os instrumentos financeiros têm um lado bom e um lado ruim, “como tudo na vida”, lembra a jornalista e economista.
Vantagens e desvantagens
Por outro lado, essas ferramentas economizam tempo. “Por serem automatizados, esses aplicativos facilitam porque dispensam o trabalho de anotar tudo, seja em uma planilha ou em um caderno”, afirma.
Por outro lado, é também um guia que as pessoas esquecem de seguir. “Tudo é tão automatizado que as pessoas podem ter preguiça e ter a impressão de que já estão fazendo algo pelo seu dinheiro”, alerta o consultor financeiro.
Portanto, é importante compreender a função destas instituições financeiras. “Não passa de uma forma digital, clara e visível de permitir que as pessoas façam a gestão das suas finanças”, afirma Lucas Estriga, da plataforma Minhas Economias.
Segundo ele, com essas ferramentas é possível coordenar o orçamento mensal, dividir as despesas com sabedoria e definir outros planos financeiros, estabelecendo limites mensais de gastos. “Ou seja, os aplicativos possuem um modelo de gestão financeira bem organizado”, afirma.
As boas e velhas planilhas
Então surge a pergunta: métodos mais tradicionais, como planilhas ou mesmo cadernos, são mais eficazes? “Eles estão lá se alguém os mantiver atentos”, respondeu Yolanda.
O repórter lembra que o mais comum é as pessoas começarem uma planilha e deixarem essas informações no meio.
Ele diz: “Então, as pessoas têm que tomar cuidado para não esquecerem a conta, deixarem para depois, porque acabam jogando fora”. Se puder, você mesmo pode verificar onde tem dinheiro extra, quais dívidas estão sobrecarregando você, etc.
Portanto, é uma questão de situação individual – e do casal. “A escolha entre aplicativos e planilhas depende muito dos objetivos”, afirma Estriga.
O coordenador de negócios da plataforma Minhas Economias lembra que embora a tecnologia tenha avançado – saindo das planilhas e migrando para os aplicativos – seguir o arcabouço definido por essas ferramentas e demais informações dos especialistas financeiros depende do usuário final.
Não existe fórmula mágica
Portanto, muitas vezes são colocadas expectativas sobre esses sistemas de organização das finanças pessoais como se essas ferramentas fossem resolver a vida financeira. Estriga diz: “E, na verdade, é apenas uma dica de suporte para esse sistema”.
Independentemente da ferramenta escolhida – aplicativos, planilhas ou cadernos – eles servem como suporte para a gestão das finanças. O segredo é cada um criar sua própria organização financeira.
Para isso, “trabalhe dentro dos limites”, recomenda Yolanda. Segundo ele, que trabalhava em um desses instrumentos financeiros, o que mais assusta as pessoas são os pequenos gastos, como alimentação e entretenimento. “Em última análise, o que as pessoas mais verificam é o seu saldo bancário.”
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O simples ato de monitorar o saldo da sua conta corrente – combinada ou não – com o cartão de crédito já influencia a tomada de decisões sobre os gastos do dia a dia. É aí que vem o pensamento “Opa, esse mês já gastei muito dinheiro, tenho que me controlar” ou “Ah, esse mês está tudo sob controle, então posso ter despesas essas”.
Em última análise, é o cérebro humano que o ajudará a entender se é possível acelerar ou desacelerar seus gastos.
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