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Em paz. É quinta-feira, 19 de setembro.
Cenários
As decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos desta quarta-feira (18) confirmaram as expectativas do mercado. A taxa Selic subiu 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano, e o Comitê de Política Monetária (Copom) não fez nenhuma outra alteração específica, mas esclareceu que a união monetária ainda está confirmada. Fundos do FED, a taxa de juros dos EUA caiu 0,50 por cento. E o mapa das expectativas dos membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Copom americano, mostra queda de mais dois pontos ao final de 2026 se os indicadores econômicos acompanharem as expectativas.
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A decisão do Fomc levou a uma forte valorização do real frente ao dólar, como esperado. É fácil entender o porquê. As baixas taxas americanas tornam os investimentos nos Estados Unidos menos interessantes, embora os FED Funds ainda estejam elevados – caíram entre 4,75% e 5,00% ao ano. No entanto, a queda tem pouco efeito no fluxo de caixa. E, da mesma forma, embora o aumento da taxa Selic tenha sido moderado, também teve o efeito de atrair investimentos internacionais.
A taxa de câmbio é como qualquer outra variável da economia: responde às diferenças na oferta e na procura. A expectativa do mercado é de aumento na oferta de dólares, o que fez com que os preços caíssem na quarta-feira. O dólar fechou em R$ 5,46, queda de 0,7%. Na semana, a queda acumulada do dólar é de 3,5%.
Comentários
Até onde o dólar pode cair? A taxa de câmbio é uma das variáveis mais imprevisíveis da economia, pois é influenciada pela oferta e procura da moeda americana e pelas expectativas dos investidores. Contudo, a situação é de contínua apreciação da verdade sobre a moeda americana.
Uma das explicações para isso é que as taxas de juros no Brasil deverão continuar subindo, pelo menos até o início de 2025. O tom da declaração foi difícil, e o Copom anunciou preocupação com o preço das finanças. O comunicado deixou em aberto a opção de acelerar a taxa de aumento da Selic, com possível alta de 0,50 por cento na reunião de novembro. Além disso, o Comité não se comprometeu a reduzir as taxas de juro. Ou seja, pelo menos por enquanto, o Banco Central está disposto a esperar que a inflação mude para a meta de 3,00%. Isto indica taxas de juros mais altas e um dólar mais fraco.
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Sinais
Nenhum sintoma está envolvido
Reivindicações iniciais de seguro-desemprego
Esperado: 230 mil
Anterior: 230 mil
Decisão sobre taxa de juros
Esperado: 5,00%
Anterior: 5,00%
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