Acesso
Virginia conhece profundamente seu público e sabe como transformar o sucesso nas redes sociais em negócios. Wepink, sua marca de cosméticos, fundada em 2021, faturou US$ 378 milhões em dois anos. Junto com a Wpink, para a adição, já foram R$ 107 milhões no primeiro trimestre de 2024.
Leia também
No último jogo, com vista para a Torre Eiffel, Paris, Virgínia e seus sócios, Samara Pink e Thiago Stabile, venderam R$ 9,2 milhões em uma hora. “Foi totalmente improvisado, mas funcionou bem”, afirma o promotor. Isso também se aplica ao seu trabalho: “Não planejei nada.”
Aos 24 anos, a Forbes Under 30 administra quatro empresas, está grávida do terceiro filho e em breve iniciará seu programa *Sabadou com Virginia*, no SBT. Ele é seguido por 46,2 milhões de pessoas no Instagram, sua rede preferida e onde compartilha a maior parte de seus dias: “Basicamente tudo, não mostro outros detalhes”. No TikTok, são mais de 37,7 milhões de seguidores, incluindo 11,6 milhões de assinantes no YouTube, onde estreou online em 2016.
Quem assiste ao seu primeiro vídeo não reconhece o instigador, que ainda se mostra tímido diante das câmeras – sua voz e o som mineiro denunciam. Ele diz: “Sempre fui tímido, mas nunca deixei que isso me impedisse. Virginia nasceu nos Estados Unidos, veio para o Brasil ainda criança e morou em Governador Valadares (MG) até os 17 anos, quando se mudou para Portugal.
Hoje mora com o marido, o cantor Zé Felipe, e as filhas Maria Alice e Maria Flor, em Goiânia. Além da Wepink e da Wpink, fundou a agência Talismã Digital, que assessora o seu trabalho e o de outros artistas, e a marca infantil Maria’s Baby. “Existem muitas empresas, mas tenho pessoas comprometidas com cada uma delas.”
A exposição traz oportunidades, mas também tem custos. “No começo quase desisti por causa das críticas, as pessoas te destroem de graça”, diz Virgínia, que foi premiada pelo People’s Choice Awards como a motivadora do ano de 2022. Os haters não descansaram, mas o caminho para enfrentá-los. cresceu com seu trabalho.
Virginia conseguiu tudo o que sempre quis e ainda guarda suas inseguranças. “Temo que tudo acabe”, diz ele. “Hoje tenho mais a perder do que a ganhar. “Mas tenho 24 anos e sei que ainda cometerei muitos erros.”
-
Siga-o Forbes no WhatsApp e receba as últimas notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Pare de trabalhar, nunca, até porque ele não leva seu trabalho para o Instagram. “Não vivo sem, faz parte de mim”, afirma, embora espere ter um ritmo diferente no futuro. “Não quero ficar nesta situação maluca para sempre.”
Reportagem publicada na edição 117 da revista Forbes, março de 2024.
Escolha dos editores