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O VIAJANTE plástico Está em todo lugar. E a maior parte acaba em aterros ou incinerada porque a reciclagem é muito difícil de fazer. No entanto, as empresas que dependem da produção de plástico, incluindo a gigante petrolífera ExxonMobileles querem convencer o governo a permitir-lhes colocar um rótulo de “reciclável” em bolsas plástico e outros materiais semelhantes, já que a maioria deles nunca acaba sendo reciclada.
Estas empresas apresentaram as suas opiniões à Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) enquanto o grupo analisa os seus “Guias Verdes”, que estabelecem directrizes para o que as empresas podem chamar de “recicláveis”. É a primeira vez desde 2012 que se realiza uma revisão deste tipo. Novos guias devem será lançado este ano.
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O seu argumento, em resumo, é o seguinte: se a reutilização for possível – por mais reduzida que seja essa possibilidade – deveria ser rotulada como tal. “A indústria do plástico trabalha para que o público se sinta bem ao usá-lo [sacolas plásticas] novamente”, escreve a ProPublica num relato contundente de tais esforços.
Reciclagem
Embora a reciclagem mecânica tenha progredido com outros plásticos, nomeadamente garrafas de refrigerantes, e novas técnicas de biodegradação estejam a ser desenvolvidas, grande parte do argumento para esta definição vaga baseia-se na utilização de produtos químicos. É um processo que envolve aquecimento e tratamento químico de resíduos plásticos, um processo que os ambientalistas argumentam que não é reciclável nem verde.
O plástico utilizado como combustível emite três toneladas de dióxido de carbono (CO2) por cada tonelada de plástico. Ao mesmo tempo, as instalações de reciclagem de produtos químicos são mais comuns em comunidades de baixos rendimentos, de acordo com um relatório do National Caucus of Environmental Legislators.
O que a FTC decide fazer com os Guias Verdes é importante. Além disso, as empresas e as autoridades governamentais dependem disso. Além disso, a revisão ocorre num momento em que estados, como a Califórnia, estão a impor limites à utilização de sacos de plástico e outros tipos, num esforço para promover materiais reutilizáveis e orgânicos.
Portanto, se as novas directrizes considerarem os sacos de plástico como “recicláveis”, poderá ser mais difícil para as empresas justificarem o gasto de dinheiro em alternativas ou para os reguladores emitirem regulamentos que restrinjam a sua utilização.
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