O assessor afastado do Palmeiras por suspeita de assédio sexual, Celso José Bellini, cobra explicações da presidente Leila na Justiça. O homem acusa o agente de calúnia e protocolou notificação no Juizado Especial Criminal de São Paulo.
Bellini pede explicações sobre o cerne das denúncias e exige que Leila apresente provas documentais das acusações. Celso José cita ainda a declaração do mandatário, em entrevista ao GE, em que afirma que “o Palmeiras e o presidente não toleram assédio e não aceitam condutas criminosas”.
Porém, segundo apurou o UOL, a conduta de Leila Pereira seguiu o estatuto do Palmeiras. A decisão do presidente partiu da gravidade do caso e dos relatos das vítimas (crianças) contra Bellini.
Conduta de Leila Pereira
O Palmeiras suspendeu Celso José Bellini, conselheiro vitalício do Alviverde, por 90 dias após denúncias de assédio sexual contra menores de idade. Os casos ocorreram, segundo relatos, nas dependências do clube social.
A suspensão do conselheiro entrou em vigor no último domingo, 7 de setembro. A abertura de inquérito para apurar e esclarecer os fatos foi assinada pela presidente Leila Pereira.
No referido contexto e de acordo com o estatuto do Palmeiras, Leila não podia esperar o fim da investigação para afastar o conselheiro. Isto porque o suposto infrator frequenta as instalações do clube, e o presidente teve que atender diversas mães apavoradas com a presença do homem.
“A critério do Presidente da Diretoria Executiva, o infrator poderá ser suspenso, preventivamente, pelo prazo máximo de 90 dias.” Diz o trecho do segundo parágrafo 10 do artigo 36.
Assessor do Palmeiras se defende
O advogado de Celso afirma que a defesa ainda estuda formas de anular a suspensão. O conselheiro, por sua vez, leva Leila Pereira à Justiça para explicações sobre as acusações.
“A princípio, o presidente do Palmeiras suspendeu-o preventivamente. Mas a decisão foi posteriormente ratificada pelo presidente do Conselho Deliberativo. No entanto, o estatuto do Palmeiras determina que a suspensão dos conselheiros vitalícios deverá ser deliberada em sessão do CD. Aí sim, se for aprovado, fica suspenso preventivamente”, explicou Alessandro Brecailo, advogado de Celso, ao UOL Esportes.
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